
BRASÍLIA, 20 de junho de 2025 – Nos últimos seis anos, parlamentares do Congresso Nacional acumularam R$ 100,5 milhões em reembolsos médicos pagos com recursos públicos. Na Câmara, os gastos somaram R$ 39,7 milhões entre 2019 e abril de 2025, beneficiando 584 deputados.
O teto por nota fiscal é de R$ 135,4 mil, sem limite de solicitações – valor aumentado em 2021 por Arthur Lira sob alegação de inflação médica.
A ex-deputada Tereza Nelma (PSD-AL) lidera o ranking, com mais de R$ 2 milhões reembolsados. Outros nomes de destaque incluem Damião Feliciano (União-PB) e Elcione Barbalho (MDB-PA).
Enquanto deputados pagam parte dos custos, senadores têm plano vitalício gratuito, que cobre até ex-parlamentares e cônjuges, com R$ 60,8 milhões em reembolsos no período.
O Congresso nega detalhes sobre procedimentos, citando sigilo médico. O Senado oculta até os nomes dos beneficiados.
Em 2021, o TCU rejeitou ação do Partido Novo por auditoria, deixando a fiscalização a cargo das próprias Casas.