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ORÇAMENTO

Comissão rejeita MP de R$ 1,3 bilhão destinada ao Judiciário

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Comissão Orçamento
Comissão do Orçamento vetou a medida provisória que destinava crédito extraordinário ao Judiciário após decisão de Dino sobre emendas.

BRASÍLIA, 15 de agosto de 2024 – A Comissão Mista de Orçamento (CMO) rejeitou na noite desta quarta (14) a Medida Provisória (MP) 1238/24, que previa um crédito extraordinário de R$ 1,3 bilhão para recompor o orçamento de órgãos do Poder Judiciário.

A decisão veio pouco depois de o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender o pagamento de emendas parlamentares sem transparência, incluindo emendas de bancada e individuais, como as “emendas Pix”.

A MP foi proposta em atendimento a uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU). No entanto, o relator da medida, deputado Cabo Gilberto (PL-PB), justificou a rejeição alegando que o texto não cumpria os preceitos legais.

Agora, o relatório será submetido à votação no plenário, prevista para a manhã de quinta (15). Caso aprovada, a MP passará a ter validade imediata, sem necessidade de análise pelo Senado.

Na semana anterior, o ministro Flávio Dino havia restringido o pagamento das chamadas “emendas Pix”, determinando que o mecanismo seguisse critérios de transparência e publicidade. Contudo, a decisão tomada nesta quarta foi mais abrangente e gerou descontentamento entre os parlamentares.

A CMO chegou a convocar uma reunião para apreciar a MP, mas a desmarcou e, minutos depois, agendou outra. Durante a sessão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reuniu líderes partidários em seu gabinete.

A medida adotada pela CMO foi vista mais como um recado político do que uma ação com efeito prático, uma vez que 90% do valor da MP já foi executado.

Desse montante, R$ 6,6 milhões foram destinados ao STF, enquanto a maior parte foi alocada para outros órgãos do Judiciário.

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