
MARANHÃO, 10 de outubro de 2025 – O Maranhão registrou a menor renda domiciliar per capita do país em 2022, com média de R$ 900, segundo o módulo sobre Trabalho e Rendimento do Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento aponta que o estado também concentra cinco dos dez municípios com menor renda do Brasil.
A média nacional da renda domiciliar per capita foi de R$ 1.638, valor que considera todos os rendimentos, incluindo salários, pensões, benefícios sociais e aluguéis.
As diferenças regionais continuam acentuadas: enquanto o Norte e o Nordeste registraram médias próximas a R$ 1.070, o Sudeste e o Centro-Oeste alcançaram R$ 1.900. Já a Região Sul liderou o ranking, com R$ 2.058.
O IBGE mostra que 61% dos brasileiros viviam em lares com renda de até um salário mínimo. No entanto, o cenário varia conforme a região. O Sul foi o único onde a maioria da população superava esse valor, enquanto no Norte e Nordeste mais de três quartos dos habitantes tinham rendimento inferior a um salário mínimo.
Entre os dez municípios com menor renda per capita do país, cinco pertencem ao Maranhão. Belágua (R$ 388), Cachoeira Grande (R$ 389), Primeira Cruz (R$ 414), Humberto de Campos (R$ 416) e Marajá do Sena (R$ 426) figuram entre as piores posições.
As demais cidades que completam a lista são Uiramutã (RR), com R$ 289; Bagre (PA), R$ 359; Manari (PE), R$ 359; São Paulo de Olivença (AM), R$ 397; e Tonantins (AM), R$ 432.
Na outra ponta do ranking, aparecem municípios com rendas muito superiores à média nacional. Nova Lima (MG) lidera, com R$ 4.300, seguida por São Caetano do Sul (SP), com R$ 3.885, e Florianópolis (SC), com R$ 3.636.







