Em tempos de ignorância generalizada e de um governador picareta que se porta como uma meretriz de likes em redes sociais, o debate promovido pelo ex-presidente José Sarney neste artigo é um refúgio para quem ainda preza por uma política feita por sábios.

Este título é apenas provocativo e me foi inspirado pela atitude do famoso Laboratório Pfizer de colocar no frontispício das suas instalações, na sua sede em Nova York, a frase Science Will Win (A ciência vencerá), numa resposta àqueles que estão envolvidos no mundo inteiro numa discussão sobre a eficácia dos medicamentos, a obrigatoriedade da vacina, sua eficiência e a confiança nelas, temas que servem de debate político, como também ameaçam seu negócio, que vive de descobrir remédios e vendê-los.

Evidentemente que vacinas e medicamentos, sendo problemas sérios de saúde pública, têm que estar sob constante vigilância, para evitar falsidades, charlatanismo e falsificações. Essas agências têm essas altas responsabilidades. Como exemplo basta citar a FDA dos Estados Unidos, tão temida e selo de qualidade.

Essa hipótese de confrontação entre política e ciência dá margem a uma meditação mais profunda, que é se existe antagonismo entre elas, e a uma indagação mais instigante: a política é uma ciência? Esta felizmente já é uma questão superada.

Mas sempre me levou a refletir sobre os benefícios da política e da ciência para a Humanidade. A base da ciência é a experimentação e a observação; a da política, a busca de meios, métodos e caminhos de se fazer a felicidade do povo, resolver seus problemas e, sobretudo, assegurar a paz mundial. Harmonizar conflitos e encontrar soluções que sejam regras e formar objetivos de convivência humana e entre os povos. O abandono da força e a busca de decisões em que o povo tenha participação cada vez maior.

Daí o papel de base da política é o de ser a guardiã da liberdade. Através dela assegurar os direitos humanos. A síntese desse conceito está na Declaração Universal dos Direitos Humanos, feita sob o choque da 2ª Guerra pela ONU, redação admirável, cujos fundamentos vêm da Revolução Gloriosa inglesa, da Revolução Francesa e da Revolução Americana:“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.”

Ela fixa liberdade de pensamento, direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais e de autodeterminação, inclusão digital.

Os políticos ao longo dos milênios civilizaram a humanidade e deram condições a que a ciência se desenvolvesse. Mas é com a maior franqueza que temos que reconhecer que a ciência prestou muito mais serviço à qualidade de vida e à sobrevivência da Humanidade do que todos os sistemas políticos inventados e desenvolvidos pelos políticos.

Hajam vista as vacinas, que evitaram que as doenças desconhecidas acabassem com a vida na face da Terra.

Qual político ou sistema político fez para a Humanidade tanto quanto fizeram Fleming descobrindo a penicilina; Sabin, a vacina contra a paralisia infantil; Pasteur, descobrindo bactérias e microrganismos.

Assim, se o lema da Pfizer não fosse verdadeiro e ali fosse escrito “A ciência perderá”, o mundo não poderia ler aquela afirmação. Todos estaríamos mortos.

Por 35 anos Câmara de Vereadores foi esquecida pela sociedade civil, classe política e imprensa tornando-se um adereço em São Luís. Em 2020 está na hora do eleitor começar a mudar essa realidade não reelegendo ninguém.
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Filho de Jackson Lago divulga artigo com críticas brutais contra Flávio Dino. Entre outras acusações, Igor Lago diz que Flávio Dino entrou na política com voto de cabresto em 2006.

Após ter sido eleito no voto de cabresto para deputado federal em 2006, Costa Dino estreou na política maranhense como afilhado do então governador Zé Reinaldo, que tentara fazer dele o mais votado. Contudo, teve que conformar-se com o quarto lugar. Seu mandato? Ficou mais a serviço dos interesses corporativos jurídicos do país que a serviço do povo que o elegeu. Em 2008 foi candidato à prefeitura de São Luís com o apoio de quase todos no segundo turno (família Sarney e seu Império de comunicação, prefeito Tadeu Palácio e a “presidenta” Dilma), mas perdeu para o ex-governador João Castelo, que tinha além de sua força político-eleitoral própria, a simpatia do então governador Jackson Lago.

Em 2010 foi candidato ao governo após ter sido atendido em uma de suas exigências, a cooptação de uma sigla partidária para aumentar e equiparar seu tempo de televisão e rádio ao do candidato Jackson Lago, que recebeu daquele um dos piores ataques em sua trajetória política, o de ser chamado de Ficha Suja, o que não era verdade. O imbróglio jurídico prejudicou o ex-governador em sua última e memorável campanha eleitoral. Não houve segundo turno, como todos sabemos.

Em 2012, tinha tudo para concorrer à prefeitura da capital, mas a essa altura já achava o Palácio La Ravardière muito pequeno e inventou um estória que ficou conhecida como “O Consórcio“, que reunira quatro nomes, dos quais três foram enganados porque a escolha já havia sido feita em Brasília em reunião cujos participantes foram o pai do candidato EHJ, o próprio, o dono do PDT nacional e seu pupilo (que precisava de um mandato para obter o Foro Privilegiado) e o venturoso do qual tratamos neste texto. Deu tudo certo, pois ganharam as eleições prometendo mundos e fundos para a pobre cidade rebelde.

Em 2014, com o desgaste político e administrativo da família Sarney, que após desconcerto interno do próprio grupo, apresentou um candidato frágil e sem potencial de concorrência, Costa Dino parecia sentir falta de alguém mais forte para brigar e vencer no debate, foi eleito sem emoção e brilho! Na posse prometeu uma revolução, mas o que se viu e se vê é uma volta ao atraso nos costumes políticos e administrativos no estado que lembram os tempos do vitorinismo. Governando o primeiro mandato com mão de ferro e asfixiando todo tipo de oposição reelegeu-se, esquecendo da revolução prometida, como até de seu programa Mais IDH.

Em 2016, com o uso e abuso da máquina estadual, tratorando o adversário municipal de então, interferiu favoravelmente na reeleição do atual prefeito ludovicense. Agora, mais uma vez, de forma soberba, o que parece fazer parte de sua própria natureza, impôs a ideia do Consórcio de candidatos à prefeitura de São Luís. A campanha e os interesses envolvidos, especialmente aqueles que tratam de 2022, dividiu e expôs o grupo. O Rei está nu!

Aos olhos de hoje, o seu candidato está contando os dias para a derrota que será menos dele e mais do Palácio dos Leões. E, como a política está mais efêmera e volátil com os novos protagonistas, o governador está amargando o sentimento de traição às suas determinações, principalmente dos que tiraram e tiram proveito de seu governo até aqui, inclusive daquele que elegeu senador em detrimento de seu próprio padrinho político. Nada como um dia após o outro!

Igor Lago Médico ludovicense radicado no interior de São Paulo.

Entenda como a “democracia” e um sistema que beneficia a representatividade de grupos abriu as portas para um exército de incapazes nas eleições.

O fotógrafo Ribeiro Jr, leitor assíduo do blog, me fez uma indagação interessante sobre as eleições 2020. “Linhares, por que tantas pessoas incapazes e desconhecedoras da lei são candidatas?”. Pergunta extremamente pertinente.    

Pois bem, cabe primeiramente uma ressalva. O sistema de eleição proporcional no Brasil que dita a escolha de nossos parlamentares (deputados e vereadores) foi feito de forma a garantir a representação de minorias. Não são pessoas que concorrem, mas grupos. Todos os votos da coligação/partido são computados na obtenção dos resultados. Não é o mais votado o eleito, mas o grupo que consegue atingir o coeficiente eleitoral (total de votos válidos dividido pelo número de vagas na Câmara Municipal).

Em 2020 estima-se que esse número fique entre 14 e 17 mil votos. Dessa forma, pelo sistema brasileiro, um grupo de 20 pessoas que junto obtenha 15 mil votos irá ter uma vaga. E essa vaga será ocupada por aquele que, entre eles, for o mais votado. Se o sistema consistisse na eleição dos mais votados, teoricamente as minorias nunca teriam a oportunidade de eleger seus representantes. Logo, a legislação garante representatividade dos mais diversos grupos representatividade e não de indivíduos.

Essa situação criou a figura conhecida como “bucha” no sistema eleitoral brasileiro. Candidatos que integram as coligações para fazer número e garantir aos seus grupos. Com isso, ao longo dos anos foi sendo incentivada a candidatura de pessoas que, mesmo sem nenhuma condição objetiva de exercerem o cargo de vereador, pudessem engordar o resultado final das eleições.

É claro que a própria democracia em si permite a abertura de oportunidade a todos e, em consequência, aos incapazes. Ora, se a maioria da população não tem a mínima noção do trabalho de um vereador e a democracia permite que esses também disputem em nome da “igualdade”, candidaturas de pessoas incapazes são uma consequência mais do que esperada.

Dessa forma, a natureza genérica da democracia e a necessidade de números para as coligações acabaram criando o ambiente propício ao show de horrores que observamos hoje nas eleições. Uma turva de ignorantes que não sabem explicar de forma conceitual a diferença entre Legislativo e Executivo disputando vaga na Câmara de Vereadores.

Acha que isso deveria mudar? Então você é “antidemocrático”.

Postura de ALGUNS pastores durante período eleitoral, que param de fazer religião para mergulhar de cabeça em campanhas, reacende discussões sobre tentativa de manipulação de evangélicos.

As eleições de São Luís reativaram uma discussão que vem ganhando força no Maranhão nos últimos anos: o eleitorado evangélico é manipulável? Igrejas transformaram-se em currais eleitorais?

Antes de continuar, é preciso dizer algumas coisas. Defender a palavra de Deus e aceitar tudo o que um pastor diz não é a mesma coisa. A figura do pastor é mundana, ele não é uma divindade. E, dessa forma, é tão suscetível às tentações que todos estamos. E, alguns deles, caem em tentações como nós também caímos. Pastores não são perfeitos e nem infalíveis.

Já o fiel, o evangélico que acorda cedo, cumpre suas obrigações sociais e com Deus é digno e o mais próximo que alguém pode chegar de Deus. Só que nem mesmo o mais fiel à palavra de Deus é imune a mentira e enganação. A fé garante o Reino dos Céus e o amor de Deus, mas não nos torna imunes às enganações da vida mundana. Então, você evangélico que lê esse texto agora, faça uma reflexão sobre as coisas que irá ler. Não sobre os sentimentos que sentiu ao ver o título. Os alvos dessas críticas são aqueles que se aproveitam da sua fé, não você! Você pode ser uma vítima.

Voltando…   

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Leia o artigo e descubra porque o sistema político nos EUA é infinitamente mais justo e seguro do que aquilo que se convencionou chamar de “democracia”
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