BRASIL, 29 de janeiro de 2024 – As contas do governo central, englobando Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, apresentaram um déficit primário recorde de R$ 230,5 bilhões em 2023, representando 2,1% do PIB.
O resultado, segundo o Tesouro Nacional, foi influenciado pelo pagamento inesperado de precatórios em dezembro, totalizando R$ 92,4 bilhões.
A receita líquida do ano teve uma redução real de R$ 43 bilhões (2,2%), enquanto as despesas totais aumentaram R$ 239,4 bilhões (12,5%) em comparação com 2022. Caso não houvesse o pagamento extraordinário de precatórios, o déficit teria sido de R$ 138 bilhões, correspondendo a 1,27% do PIB.
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que poderá verificar as projeções apenas no final de fevereiro.