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Brasil oferece base de Alcântara à chinesa SpaceSail

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As negociações ocorrem em meio a uma disputa entre Musk e o STF, envolvendo sanções à Starlink, que afetaram as operações da X no Brasil.

MARANHÃO, 11 de novembro de 2024 – O Brasil ofereceu à empresa chinesa SpaceSail o uso da base de Alcântara, centro de lançamento de satélites no Maranhão, para competir com a Starlink, de Elon Musk. A proposta visa expandir o acesso à internet em áreas remotas do Brasil e intensificar a competição no setor de satélites de órbita baixa.

O presidente Lula procura estreitar a cooperação tecnológica com a China, especialmente com a visita iminente de Xi Jinping ao Brasil.

O secretário de Telecomunicações, Hermano Tercius, afirmou que o Brasil espera garantir a autorização chinesa para o uso da base. Ele enfatizou a importância da parceria para conectar mais brasileiros à internet, principalmente em regiões isoladas.

Tercius e o Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, visitaram a sede da SpaceSail em Xangai recentemente, ressaltando os benefícios da expansão do serviço de internet via satélite no Brasil nos próximos anos.

A proposta representa um avanço no relacionamento Brasil-China e no papel da SpaceSail, que depende da aprovação do governo chinês para operar no Maranhão.

IMPACTO DA OFERTA EM RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS

A oferta à SpaceSail destaca o equilíbrio diplomático que Lula tenta manter entre a China e os EUA. Com Musk se aproximando do governo Trump, essa parceria com a China pode afetar o posicionamento do Brasil entre as potências globais.

A possível presença chinesa em Alcântara evidencia a busca do governo brasileiro por soluções tecnológicas diversificadas.

Autoridades brasileiras também visitaram a Galaxy Space, outra fabricante chinesa de satélites, mas, conforme informado por Tercius, a empresa ainda precisa de aprovação do governo chinês para oferecer serviços fora do país.

As negociações ocorrem em meio a uma disputa entre Musk e o Supremo Tribunal brasileiro, envolvendo sanções à Starlink, que afetaram as operações da X, a rede social do empresário, no Brasil.

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