
BRASIL, 28 de abril de 2025 – Nos últimos 12 meses, o Brasil gastou a módica quantia de R$ 923,9 bilhões apenas com os encargos da dívida pública, um valor que equivale a 7,78% do PIB e que, por pouco, não alcançou a marca simbólica de R$ 1 trilhão.
Segundo projeções, a União, sozinha, deve bater essa meta em 2025, com R$ 995 bilhões em despesas financeiras – um aumento considerável em relação aos R$ 853 bilhões de 2024.
O déficit nominal do período, por sua vez, ficou em R$ 939,8 bilhões, o que significa que, sem os juros, o rombo seria de apenas R$ 15,9 bilhões. Sim, você leu certo: quase 98% do desequilíbrio nas contas públicas vêm exclusivamente do custo da dívida.
Enquanto alguns países se preocupam em investir em infraestrutura ou educação, o Brasil tem uma prioridade mais nobre: garantir que os investidores (pessoas físicas, instituições financeiras, fundos etc.) que vivem principalmente de rendimentos gerados por aplicações financeiras, durmam tranquilos, sabendo que seus títulos públicos continuam rendendo mais do que qualquer aplicação no mundo real.