
BRASÍLIA, 8 de março de 2025 – A Igreja Católica, com 1,4 bilhão de fiéis, tem seu líder escolhido por um seleto grupo de cardeais. Atualmente, 115 sacerdotes participam da votação para eleger o papa. Entre eles, o Brasil ocupa a terceira posição em representação nacional, com sete cardeais aptos a votar.
O Colégio de Cardeais do Vaticano é composto por 137 membros, mas apenas aqueles com menos de 80 anos têm direito a voto. A Itália lidera a lista com 17 cardeais eleitores, seguida pelos Estados Unidos, com 10. O Vaticano, sede da Igreja Católica, está localizado dentro da cidade de Roma, capital italiana.
BRASILEIROS QUE PARTICIPAM DA ESCOLHA DO PAPA
Dos sete cardeais brasileiros com direito a voto, cinco foram nomeados pelo papa Francisco. O mais antigo no grupo é Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, de 75 anos, que ingressou no Colégio de Cardeais em 2007, indicado pelo papa Bento XVI.
O mais recente é Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, de 64 anos, nomeado por Francisco em 2023.
Os outros quatro cardeais indicados por Francisco são Dom Leonardo Ulrich Steiner, de 74 anos, e Dom Paulo Cezar Costa, de 57 anos, ambos nomeados em 2022, além de Dom Sérgio da Rocha, de 65 anos, indicado em 2016, e Dom Orani João Tempesta, de 74 anos, escolhido em 2014.
Já Dom João Braz de Aviz, de 77 anos, foi nomeado em 2012 por Bento XVI.
CARDINAL BRASILEIRO SEM DIREITO A VOTO
Dom Raymundo Damasceno, de 80 anos, é o cardeal brasileiro mais velho e perdeu o direito de votar na escolha do papa ao atingir essa idade, limite estabelecido para participação no conclave.
Atualmente, 115 membros do Colégio de Cardeais não estão aptos a votar por ultrapassarem essa faixa etária.







