POBREZA CRÔNICA

Brasil bate recorde de renda, mas Maranhão segue na lanterna

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Pobreza renda
Enquanto o Brasil avança em distribuição de renda, o Maranhão mantém indicadores que revelam uma economia fragilizada e distante dos demais estados.

MARANHÃO, 09 de maio de 2025 – O Brasil registrou em 2024 a maior renda média per capita da série histórica, alcançando R$ 2.020, segundo dados da Pnad Contínua: Rendimento de Todas as Fontes, divulgados nesta quinta (8) pelo IBGE. No entanto, o Maranhão destoou negativamente do cenário nacional, com R$ 1.078, a pior renda do país.

Enquanto o rendimento médio mensal nacional cresceu 4,7% acima da inflação e superou o recorde anterior, o Maranhão permaneceu no fim da fila, abaixo inclusive da média do Nordeste (R$ 1.319). O estado não acompanhou a recuperação econômica observada no restante do país.

Em todo o Brasil, 66,1% da população teve algum tipo de rendimento em 2024. A renda do trabalho — principal fonte — cresceu 3,7% e chegou a R$ 3.225, puxando a média geral para R$ 3.057. Já a massa de rendimento do trabalho bateu R$ 328,6 bilhões, outro recorde.

Apesar disso, os maranhenses seguem vivendo com menos. Até mesmo estados vizinhos como o Ceará (R$ 1.210) apresentaram melhor desempenho. O contraste é ainda maior frente a regiões como o Sul (R$ 2.499) e Sudeste (R$ 2.381), que lideram os indicadores.

Programas como o Bolsa Família contribuíram para o aumento de renda em domicílios mais pobres. No entanto, no Maranhão, a dependência de benefícios e a baixa inserção no mercado de trabalho formal continuam limitando o crescimento real da renda.

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