
SÃO LUÍS, 23 de maio de 2025 – No dia 19 de março, uma segunda-feira, a escola municipal Amaral Raposo, em Pedrinhas, foi invadida por um membro de uma fação criminosa. A escola é de responsabilidade da Prefeitura de São Luís. Desde o acontecido, o prefeito Eduardo Braide e a secretária de Educação, Anna Caroline Salgado, tentam abafar o clima de insegurança nas escolas do município.
Há semanas, uma disputa entre facções criminosas pelo controle territorial ocorre nas redondezas da escola. Por isso, professores já haviam feito várias reclamações e solicitado mais segurança à Prefeitura. No entanto, as autoridades municipais têm sido omissas em providenciar a proteção necessária para o local. Essa ausência de ação preventiva facilitou a entrada do criminoso na unidade de ensino. Relatos de funcionários confirmam que o invasor tinha um alvo específico durante a ação dentro da escola.
O clima de medo constante afeta a rotina escolar. Muitos professores optam por trancar as portas das salas de aula durante as atividades. Esta é uma tentativa de prevenir novas invasões e garantir a integridade dos alunos. Um professor, que não quis se identificar, descreveu a situação como um absurdo. Dessa forma, a instabilidade prejudica o ambiente de aprendizado e o bem-estar de todos os envolvidos na comunidade escolar, que clama por providências.
OMISSÃO E RISCO IMINENTE
Informações obtidas indicam que a diretora da escola tenta minimizar a gravidade da situação. Supostamente, ela teria afirmado que a transferência da guerra de facções para dentro do ambiente escolar seria algo “normal”. Tal postura visaria, segundo relatos, blindar a omissão do prefeito e da secretaria de educação. Além disso, a negligência da gestão municipal em relação à segurança escolar reforça as críticas sobre a administração da educação pública. O episódio demonstra falhas na proteção dos estudantes.