SÃO LUÍS, 11 de janeiro de 2024 – O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, abordou pela primeira vez, nesta quarta (10), a controvérsia envolvendo a Prefeitura e a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).
Braide afirmou que a questão será levada à Justiça e, antes de quitar qualquer valor à Companhia, aguardará os resultados de uma auditoria municipal.
“Nós tínhamos situações em que a Caema estava cobrando faturas de locais sem água por valores como 15, 17 mil reais. Como gestor responsável, só será pago o que foi realmente utilizado. O dinheiro público será cuidado, e trataremos disso com a Caema”, afirmou Braide em entrevista à TV Difusora e ao programa Expediente Final da Difusora News FM.
A Caema chegou a interromper o fornecimento de água de alguns prédios da Prefeitura, mas foi obrigada a religar por decisão judicial. Braide destacou que a dívida remonta a 2009 e questionou a decisão recente da Caema de realizar cortes sem notificação adequada.
“Esse é um débito que vem desde 2009. A primeira pergunta é por que a Caema não cortou a água antes. O corte ocorreu sem notificação prévia, como estabelecem os tribunais e a lei. O assunto será tratado no âmbito judicial, onde o município conduziu uma auditoria”, explicou o prefeito.
Além disso, Braide sugeriu a possibilidade de cobrar pelos danos causados pela Caema no pavimento asfáltico de São Luís.
“Talvez tenha chegado a hora do município cobrar os inúmeros buracos que a Caema faz na cidade. Terminamos de colocar o asfalto, e a Caema vai lá e cobra. Talvez, se fizermos um encontro de contas, quem deve ao município é a Caema”, disparou Braide.