
Dados da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) aponta que 10,1 milhões de pessoas devem ficar isentas na declaração de 2024 com a Medida Provisória que amplia da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR).
No entanto, são 3,6 milhões a menos em relação ao total de 13,7 milhões de isentos estimados pelo Governo Lula. Em fevereiro deste ano, a Receita já havia anunciado que a alteração proposta iria aumentar para 13,7 milhões o total de pessoas isentas do IR.
De acordo com os auditores, a medida provisória deve ampliar o número de isentos dos atuais 8.843.459 para 10.182.415, uma alta de 15%. Até então, a tabela vigente do IR excluía do pagamento do imposto aqueles que recebiam até R$ 1.903,98 por mês, o equivalente a quase um salário mínimo e meio. O Brasil tem 39.739.161 declarantes.
Os cálculos da Unafisco foram feitos levando em consideração a MP publicada no domingo (30), que mudou, desde a última segunda (1º), a faixa de isenção de R$ 1.903,98 para R$ 2.112, além de incluir um desconto mensal de R$ 528 na fonte.