A onda de violência promovida por atos antidemocráticos desencadeados por apoiadores esquerdistas do ex-presidente Pedro Castillo está atingindo níveis críticos no Peru. Até agora já foram contabilizadas 46 mortes pelas autoridades locais. Os manifestantes exigem a libertação de Castillo, que está preso após tentar um golpe, o fechamento do Congresso Nacional e outras reivindicações.
Os atos antidemocráticos começaram em dezembro após uma tentativa de golpe frustrada dada pelo ex-presidente Pedro Castillo. Após uma espécie de trégua durante as festividades de fim de ano, a onda de violência voltou com toda a força na última segunda (10).
Apenas neste dia, dezessete pessoas morreram em confrontos com policiais na cidade de Juliaca, em Puno. Um bebê recém-nascido estava entre as vítimas após ficar presa em uma estrada bloqueada por manifestantes esquerdistas.
Antes da barbaridade da última segunda, oito pessoas haviam sido mortas em confrontos no dia 15 de dezembro.
Além do retorno de Castillo, os manifestantes exigem a antecipação das eleições, a dissolução do Congresso, a convocação de uma Assembleia constituinte, a demissão de Boluarte do cargo de vice-presidente e a libertação de Castillo.
Em Juliaca, informações dão conta de que 2 mil manifestantes iniciaram um ataque total contra a polícia após a tentativa de tomar o aeroporto da cidade.
A maioria das pessoas mortas nos confrontos até agora são jovens que integram a linha de frente dos atos golpistas. O governo teme que a selvageria dos atos antidemocráticos afunde o país em uma guerra civil que eleve, ainda mais, o número de mortos pelas ruas do país.
Uma resposta
Errado, blogueiro. Se os movimentos são da esquerda, mesmo matando e destruindo, são democráticos. Os da direita, cheio de infiltrados, são anti, terroristas e criminosos. A esquerda pode fazer o que quiser que é democrático, ainda mais agora que toda a imprensa virou esquerdista.