
BRASÍLIA, 12 de julho de 2023 – Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada nesta quarta (12) mostra que a avaliação positiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que subiu 39 pontos percentuais entre os agentes econômicos, alcançando a marca de 65%.
O levantamento, realizado de 6 a 10 de julho, contou com a participação de 94 gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão das principais casas de investimento do Rio de Janeiro e de São Paulo. Antes mesmo da posse de Lula e com o atual ministro da Fazenda já em exercício, o mercado não via a escolha como algo pacificado. Em março e maio deste ano, a aprovação do trabalho de Haddad estava em 10% e 26%, respectivamente.
Nas pesquisas anteriores, a avaliação negativa da atuação do ministro da Fazenda era maior do que o atual patamar, com 38% em março e 37% em maio. Em julho, a taxa de desaprovação caiu para 11%. A mudança na percepção do mercado em relação a Haddad também teve impacto no governo de Lula. Enquanto a avaliação negativa da gestão petista caiu de 86% em maio para 44% em julho, a porcentagem daqueles que têm uma visão positiva cresceu de 2% para 20% no mesmo período.
Os entrevistados também deram suas opiniões sobre a capacidade de articulação política do governo. Em maio, apenas 10% dos agentes econômicos consideravam que o Planalto tinha alta capacidade de aprovar sua agenda no Congresso. Esse percentual subiu para 27% em julho. Aqueles que acreditam que o governo tem uma baixa capacidade de articulação no Legislativo representam 24% em julho, uma queda de 15 pontos percentuais em relação aos resultados de maio.
No que diz respeito à reforma tributária, 66% dos participantes da pesquisa acreditam que ela trará benefícios para o bem-estar das pessoas. Outros 54% acreditam que, com a aprovação do texto na Câmara dos Deputados, a taxa de juros diminuirá.
Todos os entrevistados concordaram que a taxa Selic deve cair ainda este ano.