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A reação de Arthur do Val representa muita coisa

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Deputado estadual Arthur do Val enfrentou sindicalistas na Alesp

Talvez o que mais choque a esquerda seja a perda do monopólio da ação política. Por décadas, apenas ela pôde se expressar e agir, sustentando sua essência intolerante, autoritária e violenta.

Todos nós fomos criados vendo apenas as narrativas da esquerda ecoando na imprensa. Crescemos vendo a esquerda insultando empresários e promovendo todo tipo de baderna como forma de terrorismo político e social. Vimos seus militantes invadindo empresas, bloqueando estradas, depredando edifícios. Assistimos passivos a milhares de calúnias contra adversários.

Até poucos anos atrás, não tínhamos meios de refutar o cínico revisionismo histórico que a esquerda construiu sobre o capitalismo, sobre os Estados Unidos, sobre 1964, sobre Cuba e sobre o próprio socialismo.

Até poucos anos atrás, a narrativa petista reinava absoluta na imprensa, nas universidades e no congresso. Lula mentia e mentia e mentia… Roubava e roubava e roubava… E jornalistas, professores e parlamentares só tinham palmas para ele.

Então, graças ao capitalismo, tivemos acesso à informática e à internet, que deu voz para a maioria da população que foi mantida todo esse tempo amordaçada. Disso, surgiram a Lava Jato e o MBL.

Sergio Moro e procuradores só puderam fazer o que fizeram porque tiveram recursos tecnológicos para isso.

O MBL só pôde promover suas manifestações e se tornar a principal força política da “nova direita” graças às redes sociais.

Pessoas como Sérgio Moro tornaram-se heróis porque confrontaram a roubalheira da esquerda; e os integrantes do MBL devem também ser vistos como heróis, porque são eles que fazem ecoar nossos gritos por décadas sufocadas.

Ao cerrar os punhos para reagir a uma agressão da esquerda, Arthur do Val ilustrou o atual momento brasileiro. A cada dia, os cidadãos do lado de cá sentem-se à vontade para reagir. Os eleitores da direita não se escondem mais. Se antes só se viam lulistas de todos os tipos, agora temos os bolsonaristas. Tem camiseta do Bolsonaro sim! Tem reaça orgulhoso nas ruas! Lula é visto e chamado de ladrão por seus eleitores do passado. Agora temos o MBL infernizando a vida dos esquerdistas e fazendo as críticas que devem ser feitas à direita. Temos o Kim Kataguiri destroçando seus adversários nos debates. Temos o Gabriel Monteiro colocando o dedo na cara de coronel “amigo” de bandidos. Temos ainda dezenas de canais liberais e alguns parlamentares. Ao vivo para todo o Brasil, Augusto Nunes deu um tapa na cara do militante socialista que o ofendeu. Eu capricharia mais no golpe.

Não faço apologia à agressão. Eu apenas torço para que todos percam o medo de reagir. Espero que com o tempo, isso se reflita em todas as áreas, com as escolas públicas ensinando artes marciais para as crianças (especialmente para as meninas) e com os adultos tendo plena liberdade e condições de reagir à criminalidade.

É arquiteto e artista plástico.

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