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A liberdade de expressão sob ataque

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Tentativa de impedir e intimidar manifestação pacífica de apoio a Jair Bolsonaro e de crítica a seus adversários é ataque à liberdade de expressão

Nos últimos dias ganhou força na extrema-imprensa a narrativa de que no próximo dia 15 de março será realizada uma manifestação “contra o Legislativo e o Judiciário”. Apesar de todas as convocatórias oficiais afirmarem que se trata de um ato de apoio ao presidente, que vem sendo severamente atacado por setores da imprensa e do legislativo, insiste-se na versão de “ataque”.

Nos últimos 30 anos foram mais do que frequentes manifestações que verdadeiramente tinham como intenção o ataque a parlamentares que se concretizaram enquanto tal. Contudo, nenhuma delas foi caracterizada como ataque como os atos pacíficos convocados para o próximo dia 15.

Em 2006 cerca de mil terroristas do MST e MLST invadiram LITERALMENTE a Câmara de Deputados, promoveram um gigantesco quebra-quebra e espancaram funcionários da casa. O ataque ao parlamento durou cerca mais de uma hora. Mais de 40 pessoas foram agredidas na invasão e um dos seguranças chegou a ficar em estado de coma induzido.  

Um dos líderes do ataque na época era Bruno Maranhão, membro da Executiva Nacional do PT. Na época do ataque o presidente da Câmara Federal era Aldo Rebelo, então no PCdoB.

Ninguém foi condenado pelo ato e nenhum veículo da imprensa caracterizou o ato, indiscutivelmente terroristas, como atentado à democracia.

Ao longo dos últimos 30 anos os registros de manifestações que externam insatisfação com o Congresso Nacional foram frequentes. Em nenhuma ocasião de ousou chamar de “ataque” aquilo que, evidentemente, não passava de manifestação democrática.

Além das manifestações de crítica, também foram registrados eventos em que os participantes apoiavam figuras da política, bem como a marcada para o próximo dia 15.

Em agosto de 2018 cerca de 10 mil pessoas foram ao TSE apoiar a candidatura do ex-presidente condenado Luís Inácio Lula da Silva. Protestavam contra uma decisão com amparo legal e constitucional. Nenhum meio de comunicação chamou o ato de “ataque” ao Judiciário.

O governador Flávio Dino, agora dedicado ao mais vil oportunismo político, foi às suas redes sociais criticar e reforçar a mentira de ataque ao Judiciário e Legislativo. Logo ele, que em 2016 atacou frontalmente o Judiciário e o Legislativo aos acusá-los de articular um processo ilegal e um golpe de estado contra Dilma Rousseff. Uma manifestação pacífica é golpe? Um processo legal é golpe? Não! Tudo aquilo que contrarie a vontade de comunistas como Flávio Dino é, e sempre será, chamado de golpe. Por mais pacífico e legal que seja.

O fato é que entre todas as reações que os apoiadores do Governo Federal poderiam ter em relação ao flagrante ataque que o governo sofre todos os dias, ir às ruas e manifestar seu apoio de forma pacífica só representa ameaça aos que pretendem viver em um país onde a liberdade de expressão seja direito apenas de quem é opositor ao governo.

No próximo dia 15 os manifestantes pró-bolsonaro não irão caçar parlamentares, não irão espancar funcionários públicos e, muito menos, depredar patrimônio. O máximo que irão fazer é criticar aqueles que, acreditam eles, trabalham pela sabotagem do governo que elegeram.

E que democracia é essa que impede alguém de defender um governo e criticar seus opositores de forma pacífica e ordeira?

Atacam a democracia aqueles que pretendem calar os simpatizantes da manifestação do dia 15 e silenciaram todas as vezes em que CUT, UNE, PT, PCdoB e MST invadiram Brasília para promover algazarra.

Todo o resto é balela.  

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Uma resposta

  1. Da mesmíssima forma como o presidente foi eleito, os parlamentares também foram. Independente daquilo que acusam de maneira genérica o congresso, criar e propagar manifestações satanizando o parlamento é no mínimo fazer campanha contra ele. Além do mais, o principal inimigo desse governo é o próprio governo, que, na falta de capacidade técnica de governar e fazer auto avaliação elege um inimigo por dia. E como trata-se de um governo de extremista, a única solução é a destruição de seus “inimigos”. O próprio Bolsonaro, de novo pressionado, recomendou aos seus mínistros que não façam campanha pela manifestação, ou seja, perde seu precioso tempo quem tenta defender tais patacoadas.

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