Segundo o Judiciário, grande mídia e algumas “autoridades”, a democracia no Brasil é tão fraca ao ponto de ser vulnerável a um quebra-quebra em fim de semana em Brasília. No dia 8 de janeiro, menos de 5 mil pessoas desarmadas, intencionaram subjugar um país que conta com um contingente de mais de 700 mil soldados e policiais.
Os revoltosos contavam em suas fileiras com empregadas domésticas, pequenos comerciantes, autônomos, professoras, desempregados, idosos em condições de saúde delicada, criancinhas e vendedores de algodão doce.
E ao inferno com artigo 17 do Código Penal que afirma: “Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime”.
O fato é que aquelas pessoas, em uma Brasília deserta, não tinham apenas uma plena e idiota convicção de que iriam criar uma situação resultante na destruição da democracia e controle do país. Elas eram um indiscutível risco democrático!
E às favas com o fato de que nenhum líder absoluto, ou grupo de líderes, foi indiscutivelmente apontado como mentor e articulador. Com provas cabais e inquestionáveis de que a democracia no Brasil foi arranhada pela destruição de cadeiras e quebra de vidros na capital federal.
Aquelas pessoas anônimas, desarmadas, desarticuladas, desprovidas de poder e alheias às instituições de poder quase “derrubam o Brasil”.
Alexandre de Moraes, o todo poderoso ministro que colocou um deputado na cadeia, intimida outros ministros, controla as redes sociais no Brasil e tripudiou de um presidente da República, iria ser enforcado por aqueles débeis manifestantes. Alguém tem dúvidas?
É bizarro saber que todas estas pessoas que balbuciam o termo “democracia” com tanto entusiasmo não acreditem que ela seja forte o bastante para resistir a um movimento bisonho como o do dia 8 de janeiro.
Será mesmo?