
A sessão parlamentar desta quarta (04/05) da Câmara Municipal de São Luís terminou com confusão entre professores da capital e servidores públicos municipais.
De acordo com informações, educadores de São Luís protestaram na Câmara após votação do projeto que reajusta os salários dos servidores municipais da capital em 8%. O projeto foi aprovado em regime de urgência – não engloba os professores, – que ainda discutem com a Prefeitura qual será o percentual.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que um agente do Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) e um segurança da Casa Legislativa iniciam uma briga.
Greve
A greve dos educadores de São Luís já dura 17 dias.
Para voltar as salas de aula, atualmente, os professores exigiem 17,62% de aumento, porém a prefeitura município manteve a proposta de 10,06%. Diante do impasse, o Ministério Público Estadual, que já havia feito a proposta de 14,57% de reajuste, recomendou à Prefeitura que o aumento imediato de 10,06% já na folha salarial de maio e, dessa forma, a categoria volte para a sala de aula com a garantia de que as negociação para conciliação sejam mantidas entre as partes.
O MPMA também determinou que os documentos relativos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais (Fundeb) sejam apresentados até esta sexta (06/05), incluindo os estudos que embasaram o reajuste de 10,6% oferecido aos profissionais da educação.
O SindEducação se comprometeu a deliberar sobre a proposta do MPMA, mas, com o impasse, a greve se mantém.