
SÃO LUÍS, 12 de dezembro de 2025 – Os ônibus da Grande São Luís circularam normalmente nesta sexta (12), após motoristas e cobradores alertarem sobre possível paralisação devido ao atraso nos salários e na primeira parcela do 13º, informou o sindicato.
A categoria definiu prazo de 72 horas para a regularização e comunicou o problema às empresas e autoridades, pois parte dos trabalhadores seguia sem pagamento.
Além disso, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Maranhão enviou ofícios e notificações ao setor, já que algumas empresas não efetuaram os depósitos.
O presidente Marcelo Brito confirmou que os pagamentos começaram a ser regularizados, embora o impasse tenha levado o sindicato a manter o estado de alerta sobre a operação dos ônibus.
PAGAMENTOS EM DISCUSSÃO
O juiz Douglas de Melo Martins marcou para o dia 19 uma audiência de conciliação entre a Prefeitura e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros. Ele fez o anúncio nesta quinta (11), após reunião sem acordo entre as partes, que discutiram dificuldades financeiras e atrasos relacionados ao subsídio repassado pelo Executivo.
O SET declarou que não recebeu integralmente o subsídio referente a novembro, o que prejudicou o pagamento de salários de motoristas, cobradores e fiscais. A entidade também afirmou que busca esclarecimentos sobre o cálculo das tarifas do transporte urbano, pois considera necessária maior transparência do Executivo.
O sindicato patronal sustenta que as empresas só conseguirão quitar integralmente os vencimentos após o pagamento dos valores solicitados ao município.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
O município informou, por meio de petição, que deseja prestação de contas do SET sobre os subsídios já repassados. O juiz destacou que a transparência na aplicação dos recursos é essencial, já que o Executivo alega necessidade de verificar como as empresas utilizaram o montante disponibilizado ao sistema de ônibus.
O magistrado afirmou que a audiência da próxima semana reunirá novamente as partes para evitar transtornos aos passageiros e novas tensões entre o Executivo e o setor empresarial.







