BRIGA SILENCIOSA

Senadora Eliziane Gama tenta emplacar aliados em estatal

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Eliziane Gama
Eliziane atua para indicar aliados a cargos estratégicos no SGB, estatal ligada ao Ministério de Minas e Energia que conduz projeto financiado pela Petrobras.

BRASÍLIA, 27 de novembro de 2025 – A senadora Eliziane Gama articulou a indicação de dois aliados para postos-chave do Serviço Geológico do Brasil, em Brasília, porque busca ocupar funções estratégicas em órgão responsável por projeto de R$ 200 milhões financiado pela Petrobras, conforme publicou o Metrópoles.

A coluna do Metrópoles informou que Vilmar Medeiros Simões e Gledson da Silva Brito são cotados para assumir a presidência e a Diretoria de Administração e Finanças do SGB. A movimentação ocorre após a demissão de Inácio Cavalcante Melo, indicado anteriormente pela senadora quando ainda era casado com ela.

Os dois nomes defendidos por Eliziane atuam hoje na Diretoria-Executiva da Fundação de Apoio ao SGB. Por isso, eles estão ligados a Inácio Cavalcante Melo e participam da estrutura que executará o projeto financiado pela Petrobras, seguindo informações divulgadas pelo Metrópoles.

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PROJETO DE R$ 200 MILHÕES

O projeto financiado pela Petrobras prevê a construção do Centro Científico e Cultural da Urca, no Rio de Janeiro. O investimento autorizado pela cláusula de pesquisa e inovação da ANP inclui novas litotecas nacionais e a revitalização do Museu de Ciências da Terra.

A estrutura proposta reunirá espaços de referência em geociências e instalações destinadas a armazenar e preservar amostras geológicas. Portanto, o SGB terá papel central na gestão desses recursos, enquanto a Fundação de Apoio coordenará a execução, conforme relatou o Metrópoles.

Empregados do órgão afirmaram ao Metrópoles que a articulação por cargos ocorre em cenário de “sucateamento”. Dessa forma, a estatal opera com apenas dois diretores e não consegue realizar reuniões colegiadas por falta de quórum mínimo de três participantes.

DISPUTA INTERNA APÓS DEMISSÕES

O ambiente interno se agravou após a saída de Inácio Cavalcante Melo, afastado depois das revelações sobre uso irregular de verbas públicas, segundo o Metrópoles. Além disso, a vacância reacendeu disputas por nomeações diante da dimensão dos projetos financiados pela Petrobras.

Após a saída de Inácio, Sabrina Góis assumiu o comando do órgão em outubro. No entanto, ela foi exonerada em novembro após a divulgação de fotos com Michelle Bolsonaro e publicações antigas comemorando a prisão de Lula, conforme noticiou o Metrópoles.

Atualmente, o SGB está sob comando interino do geólogo Valdir Silveira, servidor de carreira apoiado pela senadora Zenaide Maia. Por isso, o órgão permanece em instabilidade administrativa enquanto aguarda novas nomeações, ainda segundo o Metrópoles.

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