GREVE BRUTAL

Paralisação de rodoviários da 1001 afeta circulação de ônibus

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paralisação ônibus
Paralisação dos rodoviários da empresa 1001 suspendeu toda a frota em São Luís devido ao atraso de salários, deixando moradores de 15 bairros sem transporte.

SÃO LUÍS, 14 de novembro de 2025 – O protesto dos rodoviários da empresa 1001 ocorreu na manhã desta sexta (14), em São Luís, quando trabalhadores paralisaram toda a frota por causa de salários atrasados, falta de pagamento do plano de saúde, tíquete-alimentação e outros benefícios, situação que motivou a paralisação.

A mobilização ocorreu na garagem localizada na Forquilha e contou com acompanhamento da Polícia Militar, segundo o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

De acordo com o presidente do sindicato, Marcelo Brito, os empregados não recebem salários e benefícios desde 20 de outubro, Além disso, ele destacou que funcionários desligados não tiveram os valores de rescisão pagos, o que ampliou a insatisfação da categoria e reforçou a paralisação. A empresa não se manifestou sobre os atrasos.

A suspensão total das atividades afetou moradores de cerca de 15 bairros que dependem diretamente dos ônibus da empresa 1001.

Dessa forma, nenhuma linha operou nos trajetos que atendem regiões como Ribeira, Vila Itamar, Cohatrac, Parque Vitória e Alto do Turu, o que gerou grande dificuldade de mobilidade. Além disso, passageiros relataram preocupação com a ausência de previsão de normalização do serviço.

A paralisação também atingiu áreas como Vila Esperança, Pedra Caída, Recanto Verde, Vila Lobão e Ipem Turu, cuja população enfrenta longos deslocamentos diários. Por isso, moradores dessas localidades buscaram alternativas emergenciais para cumprir compromissos de trabalho e saúde.

A ausência do transporte coletivo ampliou o fluxo em outros modais.

Muitos usuários recorreram a aplicativos de transporte para chegar aos destinos, embora o aumento da demanda tenha elevado os valores das corridas. Então, passageiros relataram dificuldades financeiras para manter a rotina devido aos custos extras, agravados pela paralisação.

A situação afetou principalmente trabalhadores que dependem exclusivamente do transporte coletivo.

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