
RIO DE JANEIRO, 30 de outubro de 2025 – A megaoperação realizada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro nos complexos da Penha e do Alemão resultou na morte de mais de 120 pessoas até a tarde de quinta (30). Entre os mortos, a polícia confirmou a presença do maranhense Lucas da Conceição, natural de Chapadinha, também conhecido como “Mata Rindo” ou “Luquinha”.
Segundo informações divulgadas pela corporação, a operação teve como alvo integrantes do Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do país.
Do total de mortos, quatro eram policiais e 117 foram classificados como suspeitos. Mais da metade dos corpos já passou por perícia no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, localizado no Centro do Rio de Janeiro.
Durante a manhã de quinta, os corpos começaram a ser liberados para as famílias. Como algumas das vítimas eram de outros estados, o IML solicitou acesso a bancos de dados nacionais para confirmar as identidades por meio do cruzamento de informações.
De acordo com as investigações, Lucas da Conceição havia deixado Chapadinha após cometer crimes e se estabeleceu no Rio de Janeiro, onde passou a integrar o Comando Vermelho.
Ele exercia a função de vigilância nas comunidades, sendo responsável por monitorar acessos, proteger pontos de venda de drogas e alertar sobre a presença policial.
Nas redes sociais, o maranhense se identificava como “Luca” ou “Bé”, exibindo fotos com armas e símbolos do crime organizado. O apelido “Mata Rindo” era uma marca entre integrantes da facção, geralmente associada à prática de crimes com frieza.
As autoridades informaram ainda que Lucas circulava entre as regiões da Penha e do Alemão, áreas dominadas por “Doca da Penha”, apontado como chefe máximo do Comando Vermelho no Rio de Janeiro.







