
MARANHÃO, 12 de setembro de 2025 – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS defendeu nesta sexta (12) a prisão de mais 19 investigados por envolvimento no esquema de desvios bilionários contra aposentados e pensionistas.
A cobrança ocorreu logo após a detenção de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e de seu sócio Maurício Camisotti, ambos apontados como articuladores das fraudes.
Segundo a comissão, os investigados incluem dirigentes de sindicatos e associações suspeitos de operar empresas fantasmas utilizadas para movimentar recursos desviados de benefícios previdenciários.
Os parlamentares afirmaram que irão solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a liberação dos presos para que prestem depoimento já nas próximas sessões da CPMI.
As detenções ocorreram quase cinco meses após a deflagração da Operação Sem Desconto, que identificou a rede de associações e entidades suspeitas de ocultar valores descontados de beneficiários vulneráveis.
Integrantes da CPMI afirmaram que a demora pode ter favorecido a dilapidação de patrimônio e a ocultação de provas pelos investigados.
De acordo com os membros da comissão, a atuação parlamentar foi decisiva para o avanço das investigações. Eles ressaltaram que a formalização do pedido de prisão ao STF só ocorreu após requerimentos apresentados diretamente pela CPMI.







