
SÃO LUÍS, 05 de setembro de 2025 – Uma gestora do Posto de Saúde da Vila Janaína, em São Luís, é investigada por múltiplos registros de assédio moral contra funcionários. De acordo com relatos, a profissional mantém um ambiente de trabalho opressivo, com pelo menos três boletins de ocorrência registrados na Delegacia e Promotoria do Idoso até o momento.
Os funcionários alegam que a gestora Raysa Mayara dos Santos Reis, conhecida como “Magali”, age com sensação de impunidade devido a suposto apoio de um servidor de alto escalão dentro da Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com a filha da técnica em saúde bucal, de 61 anos, que sofreu um infarto após uma discussão em 20 de junho de 2025, a gestora age com respaldo de Flaviomar Medeiros, suposto “peixão” dentro da SEMUS. “Chegando na delegacia, me falaram que já tem outros BO contra ela também”, relatou a denunciante.
Testemunhas afirmam que a gestora frequentemente declara que as denúncias “não vão dar em nada” e que continuará suas práticas. Além disso, há relatos de que a mesma pretende substituir toda a equipe atual do posto, incluindo profissionais médicos.
Os funcionários atribuem esta atitude a uma relação de proteção com um influente dentro da Secretaria Municipal de Saúde, citado informalmente como seu “padrinho” político. A denunciante relatou ter buscado ajuda diretamente com Flaviomar Medeiros na SEMUS, mas não obteve resposta. “Ao meu ver, ele protege mesmo ela”, relatou.
Este não é o primeiro registro de problemas envolvendo a gestora. Segundo informações da delegacia especializada, já existem outros boletins de ocorrência contra a mesma profissional por motivos similares. O caso mais grave envolveu uma servidora idosa que sofreu um infarto após assédio moral no ambiente de trabalho.
Funcionários temem que a situação possa levar a consequências mais graves, incluindo riscos à saúde e exoneração de outros profissionais. Há um apelo por intervenção direta da prefeitura para apurar os fatos e possível respaldo institucional às ações da gestora.
Denúncias já foram tornadas públicas desde o final do mês de agosto, mas a SEMUS não se manifestou oficialmente sobre o caso até o momento.








Ese tipo de conduta na área das repartições públicas é mais comum do que pensamos. Isso acontece, justamente pela vista grossa que muitos gestores fazem pelo apadrinhamento destes funcionários. Enquanto não houver leis claras e fluxos definidos para a correção deste tipo de conduta, essas práticas continuaram acontecendo normalmente.
O prefeito tem q fazer alguma coisa sobre isso …porque já tá demais isso. Essa gestora oprimindo os FUCIONARIOS desse jeito como se fosse um Deus.