
MARANHÃO, 04 de setembro de 2025 – O deputado Dr. Yglésio Moyses (PRTB) acusou o ministro do STF Flávio Dino de orquestrar uma operação política para destabilizar o governo do Maranhão, comandado por Carlos Brandão (PSB).
Em discurso na Assembleia Legislativa nesta quarta (3), o parlamentar afirmou que a advogada Clara Alcântara Botelho Machado é usada como “laranja” de aliados do ministro para gerar ações judiciais. Essas ações, segundo Yglésio, resultaram em investigações contra o governador.
“Ela é um fantoche, Clara Alcântara Machado está se escondendo, porque arrumou uma trolha deste tamanho para ela e agora está fugindo de se explicar, porque ela não tem nada a ver com isso, foi utilizada como laranja desse pessoal, que usa procuradores do Estado cedidos por Flávio Dino para invadir os sistemas da Procuradoria do Estado.”
Yglésio declarou que a via judicial é a única saída para a sobrevivência política de grupos ligados a Dino, que não teriam chance eleitoral contra Brandão.
“Está provado: invadiram o sistema da Sinfra, invadiram. Crimes estão sendo praticados para tentar instabilizar o Governo, porque a via judicial é a única possível para sobrevivência desse pessoal. Eles ficam falando: Ah! É porque é controle, controle, controle, controle. Vocês estão há mais de dois anos atrapalhando o TCE.”
Além disso, o deputado apresentou uma análise de inteligência artificial que, de acordo com ele, indica que a peça processual da advogada teria 95% de semelhança com textos produzidos por advogados do senador Othelino Neto.
Ele também denunciou o suposto uso de procuradores do Estado cedidos pelo ministro para acessar sistemas internos da Procuradoria Geral do Estado.
“Eles estão cedidos lá. Se ele está cedido lá, o vínculo funcional dele é com o gabinete do ministro do Supremo. Quando ele sai de lá e usa a procuradoria, está prevaricando, porque ele não tem que estar acessando arquivos privados da procuradoria. Afastaram o Valdênio, porque o Valdênio trouxe esse absurdo dissecado. Valdênio era uma pedra no sapato deles. O que que fizeram? Afastaram o procurador geral do Estado por atos que não são dele, por um parecer dado antes do Ministro Alexandre de Moraes decidir.”
O parlamentar ainda citou outros episódios, como a suposta encenação de um pneu furado na Baixada Maranhense e críticas à gestão de tablets para estudantes, que classificou como tentativas de desgastar a administração estadual.
Yglésio defendeu a instalação de uma CPI para ouvir a advogada Clara Alcântara e investigar as acusações.







