
MARANHÃO, 18 de agosto de 2025 – O Maranhão mantém a primeira posição entre os estados com maior desproporção entre beneficiários do Bolsa Família e trabalhadores formais.
Dados de julho de 2025 revelam 521,6 mil famílias a mais no programa do que empregados com carteira assinada – proporção de 1,77 beneficiários para cada contrato CLT. Apesar da melhora frente a 2024 (1,87), o índice ainda supera a média nacional, com outros cinco estados nordestinos e quatro da região Norte em situação similar.
Em agosto, o Maranhão receberá R$ 814,8 milhões em repasses do Bolsa Família, atendendo 1,17 milhão de famílias com valor médio de R$ 695,89. O calendário de pagamentos ocorre entre 18 e 29 de agosto, conforme o Número de Identificação Social (NIS).
Complementarmente, 283,3 mil famílias receberão o Auxílio Gás de R$ 108, totalizando R$ 30,6 milhões em recursos federais.
O Benefício Primeira Infância atende 522,6 mil crianças maranhenses de 0 a 6 anos com repasses adicionais de R$ 150, somando R$ 75,5 milhões.
Outros 943,1 mil menores de 7 a 18 anos, 42,6 mil gestantes e 20,3 mil nutrizes recebem complementos de R$ 50, com investimento total de R$ 47,6 milhões. Grupos específicos como indígenas (10.058 famílias) e quilombolas (77.471) também são contemplados.
CENÁRIO NACIONAL
O Brasil destinará R$ 12,8 bilhões a 19,19 milhões de famílias em agosto, com valor médio de R$ 671,54. O Nordeste concentra 46,5% dos beneficiários (8,92 milhões), seguido pelo Sudeste (5,42 milhões).
A Bahia lidera em números absolutos (2,34 milhões), enquanto Roraima tem o maior valor médio (R$ 733). Uiramutã (RR) registra a maior média municipal: R$ 1.013,05 para 2.219 famílias.







