
BRASÍLIA, 1º de agosto de 2025 – A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) recusou-se a assinar uma carta de apoio a Alexandre de Moraes após sanções impostas pelos Estados Unidos.
A proposta, articulada pelo próprio ministro, buscava uma manifestação institucional da Corte contra as medidas norte-americanas, mas foi rejeitada por falta de consenso. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, divulgou apenas uma nota pessoal em tom moderado.
A decisão ocorreu após consulta individual aos ministros na quarta (30), um dia após o anúncio das sanções pela Lei Magnitsky. A maioria considerou inapropriado que o STF se posicionasse formalmente sobre decisão soberana de outro país.
Além disso, o jantar no Alvorada com Lula em apoio a Moraes teve apenas seis dos 11 ministros presentes, evidenciando divisões internas.
Compareceram ao encontro no Palácio da Alvorada os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Ausentes, André Mendonça, Nunes Marques, Luís Fux, Cármen Lúcia e Dias Toffoli marcaram posição contrária ao alinhamento político com o Planalto.
O governo brasileiro repudiou publicamente as sanções, classificando-as como afronta à soberania nacional. Moraes, alvo direto das medidas, busca desde então respaldo institucional, mas a resistência no STF limita seu apoio.







