INFÂNCIA PERDIDA

Maranhão contabilizou 1.517 mortes infantis em 2024

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Maranhão mortalidade
Apesar de queda nacional, Maranhão segue com altos índices de óbitos de crianças de zero a quatro anos, com causas evitáveis entre os principais fatores.

MARANHÃO, 09 de maio de 2025 – O Maranhão registrou, em 2024, 1.517 mortes de crianças de zero a quatro anos, conforme dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Mesmo com leve redução em relação a 2023, quando foram 1.724 casos, o número ainda revela um grave problema de saúde pública no estado.

Em comparação com 2022, quando foram registradas 1.779 mortes, houve uma queda de 14,7%. No entanto, o volume segue elevado, principalmente diante de causas que poderiam ser evitadas com políticas públicas mais eficazes e ações preventivas básicas, como vacinação e assistência materno-infantil.

No cenário nacional, o Brasil atingiu em 2024 o menor número de óbitos infantis dos últimos três anos: foram 35.450 mortes, contra 37.952 em 2023 e 38.540 em 2022. A queda de 8,02% no período é considerada positiva, mas especialistas destacam a necessidade de avanços regionais, especialmente no Nordeste.

A região Sudeste lidera os registros com 12.245 casos. O Nordeste, onde está o Maranhão, aparece em segundo lugar com 10.442 óbitos. As demais regiões registraram: Norte (4.992), Sul (4.230) e Centro-Oeste (3.321).

Entre os principais fatores relacionados às mortes de crianças pequenas estão: infecções, desnutrição, anemias nutricionais, doenças imunizáveis, malformações congênitas e causas externas — muitas das quais podem ser prevenidas com assistência adequada e atenção básica fortalecida.

Gilvane Lolato, gerente geral de Operações da Organização Nacional de Acreditação (ONA), ressalta a urgência da capacitação profissional nas unidades de saúde. “Garantir a adesão aos protocolos de segurança, como a correta identificação dos pacientes, uso seguro de medicamentos e prevenção de infecções, faz toda a diferença”, afirmou.

A queda nacional nos óbitos é atribuída a estratégias de saúde pública que envolvem vacinação, pré-natal de qualidade, incentivo ao aleitamento materno e acompanhamento pediátrico.

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