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BRASÍLIA, 7 de fevereiro de 2024 – Dois anos após ser indicado pelo presidente Lula para presidir o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, João Luiz Fukunaga conduziu a instituição para um prejuízo de R$ 14 bilhões. A informação é do Tribunal de Contas da União (TCU) que teme pela falência da Previ e já iniciou processo de auditoria. O ministro Walton Alencar Rodrigues, do TCU, foi autor do pedido e alegou “gravíssimas preocupações”.
Antes de promover o prejuízo, Fukunaga foi afastado do cargo duas vezes pela justiça. Mas, nas duas ocasiões conseguiu retornar ao cargo.
“O fato é seríssimo, elevando os riscos dos segurados do Banco do Brasil. Comparativamente aos anos anteriores, foi pífio o desempenho atual dos planos da Previ. No ano passado, o desempenho foi substancialmente menor para quase todas as classes de investimento, renda fixa, renda variável, ativos, imobiliários e investimentos estruturados”, disse Walton Alencar durante a sessão plenária do TCU.
Ainda, segundo o ministro, “há a perspectiva de danos graves para o Banco do Brasil, sociedade de economia mista, cujo controle pertence à União, que, em caráter extraordinário, poderá ser obrigada a contribuir paritariamente com os assegurados”.
Antes de liderar o prejuízo, o indicado de Lula havia sido afastado do cargo duas vezes. Em 2023, o juiz substituto da 1ª Vara Federal do Distrito Federal, Marcelo Gentil, determinou o afastamento provisório de João Luiz Fukunaga, da presidência da Previ.
Em fevereiro de 2024, a Justiça decidiu afastar novamente Fukunaga da presidência da Previ. A decisão foi tomada após o juiz declarar nulo o atestado de habilitação concedido a Fukunaga emitido pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar, a Previc.
Em todas as vezes o sindicalista conseguiu voltar à presidência da Previ e pavimentar o caaminho para o prejuízo bilionário na empresa.
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