BRASÍLIA, 20 de janeiro de 2025 – O partido Republicanos, liderado por Marcos Pereira, também deve ganhar mais espaço na Esplanada. Pereira é cotado para assumir o Ministério das Comunicações no lugar de Juscelino Filho (União Brasil) ou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No entanto, uma eventual troca na Comunicação depende de acordo com o União Brasil.
Caso haja alteração no MDIC, o atual ministro e vice-presidente, Geraldo Alckmin, pode ser realocado para o Ministério da Defesa. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, expressou interesse em deixar o cargo e ser nomeado embaixador do Brasil em Portugal.
Segundo informações da Revista Veja, a reforma ministerial do governo Lula deve começar por pastas atualmente ocupadas pelo PT e partidos de esquerda para abrir espaço ao Centrão, segundo auxiliares do presidente.
O PCdoB deve deixar o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que será transferido para o PSD, liderado por Gilberto Kassab, ex-ministro da pasta no governo Dilma Rousseff.
A atual ministra do MCTI, Luciana Santos, deve ser transferida para o Ministério das Mulheres, enquanto Aparecida Gonçalves, que ocupa o cargo atualmente, deve ser remanejada para outra função no governo.
A Secretaria-Geral da Presidência da República também pode sofrer alterações. O ministro Márcio Macedo está entre os que podem ser substituídos, e uma das possibilidades analisadas pelo governo é a nomeação da deputada Gleisi Hoffmann para o comando da pasta.
Outro ministério que pode passar por mudanças é o de Minas e Energia, atualmente ocupado por Alexandre Silveira. Apesar de seu nome ter sido cogitado para a articulação política, Silveira prefere manter o foco na modernização do setor elétrico brasileiro.
Alexandre Padilha, ministro da Secretaria de Relações Institucionais, será responsável por conduzir as negociações com os ministros que serão substituídos.
Padilha também pode ser substituído por um parlamentar do Centrão, e o nome do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL) é um dos cotados para assumir a função de articulação política.
Há também a possibilidade de Padilha retornar ao Ministério da Saúde, cargo que ocupou no governo Dilma Rousseff, embora a vaga seja disputada pelo Centrão.
