MARANHÃO, 21 de novembro de 2024 – O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão, deflagrou, nesta quinta (21), a Operação Illusio. A ação visa desarticular um esquema de fraudes em contratos públicos em São Luís Gonzaga, Penalva e São Luís.
A investigação apura irregularidades relacionadas à contratação do Instituto Singulare, suspeito de simular serviços terceirizados, que, na realidade, eram executados por servidores municipais.
Durante a operação, 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em locais estratégicos, como a Prefeitura de São Luís Gonzaga, secretarias municipais e endereços na capital.
O Gaeco identificou possíveis fraudes em licitações e contratos públicos voltados à terceirização de mão de obra. O prejuízo estimado é de R$ 1.491.252,45. Por isso, o órgão solicitou o bloqueio desse valor nas contas dos envolvidos.
Além de São Luís Gonzaga, mandados foram cumpridos em Penalva e São Luís, onde também foram identificados indícios do esquema criminoso. Os materiais apreendidos, como documentos e equipamentos, serão analisados pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro para embasar as denúncias.
A operação teve suporte de promotores de Justiça do Gaeco em São Luís e Timon, além das Polícias Civil e Militar. A Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência do Ministério Público (Caei-MPMA) também colaborou, contribuindo para a eficiência das investigações.
O nome da operação, Illusio, reflete a “ilusão” promovida pelo contrato firmado com o Instituto Singulare. Apesar da previsão de terceirização, os serviços eram realizados por servidores públicos, expondo a fraude no esquema investigado.
