De autoria do ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, o recém-lançado projeto Adote um Parque irá beneficiar a Reserva Extrativista Quilombo do Frechal, no Maranhão. A parceria irá ser assumida pelo Grupo Heineken e foi assinada nesta semana.
Localizada em Mirinzal, a área de 9.338 hectares e faz parte da lista das 132 Unidades de Conservação da Amazônia Legal escolhidas para participar da primeira etapa do programa, instituído em fevereiro e idealizado por Salles.
A reserva abriga as comunidades Frechal, Rumo e Deserto. Os moradores praticam a agricultura de subsistência, pecuária e a pesca (espécies como traíra, pacu, aracu, piranha, piau, piaba, etc.). Além disso, também é extraído coco babaçu por quebradeiras de coco.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o Grupo Heineken destinará o valor de R$ 466,9 mil para a adoção da área ambiental.
“Já tem uma lista grande de unidades que também estão sendo analisadas. Se nós chegarmos até o meio do ano com cerca de 50% das Unidades de Conservação, será um grande feito”, afirmou o ministro Ricardo Salles.
O programa Adote um Parque foi criado para atrair recursos para proteção de parques nacionais, como serviços de monitoramento, proteção da biodiversidade local, prevenção e combate a incêndios, entre outros. Outras cinco empresas já assinaram contrato com o Ministério do Meio Ambiente para participar do Programa Adote um Parque. São elas: Carrefour; Empresa Genial Investimento; Coopecredi Guariba – Cooperativa de Crédito; Geoflorestas; e Cooperativa Agroindustrial. As cinco Unidades de Conservação adotadas por essas empresas são: Dinâmica Biológica Fragmento Florestal, localizada entre os municípios de Manaus e Rio Preto da Eva; Reserva Extrativista do Lago do Cuniã, em Rondônia; Unidade de Conservação Extrativista de São João da Ponta, no Pará; Reserva Extrativista Chocoaré-Mato Grosso, localizada no estado do Pará; e, por último, Seringal Nova Esperança, no Acre.
O sucesso do programa no quilombo maranhense, bem como em outras localidades, mostra que as críticas ao trabalho de Salles tem motivação ideológica e visam esconder os bons resultados do ministro à frente da pasta.