DITADURA

Boulos já reconhece suspeitas de fraude na eleição venezuelana

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Guilherme Boulos admite haver indícios fortes de fraude na eleição na Venezuela, mudando em sua postura em relação ao regime de Maduro.

SÃO PAULO, 21 de agosto de 2024 – Em entrevista à CNN Brasil, Boulos afirmou que, caso se confirme a falta de transparência no processo eleitoral, o presidente eleito não seria legítimo.

Boulos, que anteriormente havia manifestado apoio ao regime de Nicolás Maduro, justificou sua mudança de posição ao destacar que o reconhecimento internacional do governo de Maduro, à época, incluía países como Estados Unidos e Brasil.

No entanto, ele enfatizou que a eleição atual, contestada por vários governos, inclusive o brasileiro, apresenta fortes indícios de fraude.

Boulos também fez uma comparação entre a situação na Venezuela e os eventos de 8 de janeiro de 2023 no Brasil, quando atos de vandalismo ocorreram em Brasília.

Ele sugeriu que, assim como não seria legítimo para Jair Bolsonaro tentar reverter o resultado da eleição no Brasil, o mesmo se aplicaria à Venezuela se as suspeitas de fraude forem confirmadas.

O candidato do Psol evitou comentar a nota oficial do Partido dos Trabalhadores (PT), que reconheceu Maduro como presidente reeleito.

Em debates e entrevistas recentes, a falta de condenação ao regime chavista tem sido um ponto de crítica de seus adversários, como José Luiz Datena (PSDB) e Ricardo Nunes (MDB), que questionaram a relação de Boulos com o governo venezuelano.

Em entrevistas anteriores, Boulos já havia afirmado que a Venezuela “não é seu modelo de democracia”. Ele reiterou que, se comprovadas as fraudes, o país deixaria de ser considerado uma democracia.

O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), que também é candidato à Prefeitura de São Paulo, reconheceu nesta quarta (20) a existência de “indícios fortes de fraude” na eleição da Venezuela.

Em entrevista à CNN Brasil, Boulos afirmou que, caso se confirme a falta de transparência no processo eleitoral, o presidente eleito não seria legítimo.

Boulos, que anteriormente havia manifestado apoio ao regime de Nicolás Maduro, justificou sua mudança de posição ao destacar que o reconhecimento internacional do governo de Maduro, à época, incluía países como Estados Unidos e Brasil.

No entanto, ele enfatizou que a eleição atual, contestada por vários governos, inclusive o brasileiro, apresenta fortes indícios de fraude.

Boulos também fez uma comparação entre a situação na Venezuela e os eventos de 8 de janeiro de 2023 no Brasil, quando atos de vandalismo ocorreram em Brasília.

Ele sugeriu que, assim como não seria legítimo para Jair Bolsonaro tentar reverter o resultado da eleição no Brasil, o mesmo se aplicaria à Venezuela se as suspeitas de fraude forem confirmadas.

O candidato do Psol evitou comentar a nota oficial do Partido dos Trabalhadores (PT), que reconheceu Maduro como presidente reeleito.

Em debates e entrevistas recentes, a falta de condenação ao regime chavista tem sido um ponto de crítica de seus adversários, como José Luiz Datena (PSDB) e Ricardo Nunes (MDB), que questionaram a relação de Boulos com o governo venezuelano.

Em entrevistas anteriores, Boulos já havia afirmado que a Venezuela “não é seu modelo de democracia”. Ele reiterou que, se comprovadas as fraudes, o país deixaria de ser considerado uma democracia.

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