MARANHÃO, 08 de julho de 2024 – O Maranhão figura na 24ª posição no Índice de Progresso Social (IPS) 2024, um ranking que avalia a qualidade de vida em estados brasileiros com base em indicadores sociais e ambientais.
Desenvolvido pela Social Progress Imperative, o IPS atribui ao Maranhão uma pontuação de 55,72, posicionando-o como o quarto pior estado no ranking. Apenas Rondônia (55,67), Acre (55,31) e Pará (53,20) estão abaixo.
Deficiências e Pontuações
O IPS avalia três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades.
O Maranhão apresenta deficiências em dois dos quatro itens da dimensão ‘Necessidades Humanas Básicas’ (moradia e nutrição e cuidados médicos), além de um item da dimensão ‘Fundamentos do Bem-Estar’ (acesso à informação e comunicação).
Na dimensão ‘Oportunidades’, o estado liderado por Carlos Brandão (PSB) tem o segundo pior índice em direitos individuais e o pior em liberdades individuais. Também ocupa a segunda pior posição em acesso à educação superior.
Municípios e Capitais
Entre os municípios com as piores pontuações estão São Félix de Balsas, com 43,05 pontos, e Uiramutã (RR), com a menor pontuação de 37,63 pontos. O Maranhão não possui cidades nas 20 melhores posições do IPS Brasil 2024.
Por outro lado, as cinco capitais mais bem classificadas são Brasília (DF), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). São Luís (MA) está na 15ª posição entre as capitais, com 65,69 pontos.
Cidades como Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC) têm as menores pontuações, variando de 57,10 a 62,76 pontos.
Resposta do Governo do Maranhão
O Governo do Maranhão afirma estar atento aos dados e trabalhando para reduzir desigualdades sociais e pobreza. Destacou o Plano Mais IDH, que inclui melhorias em educação, saúde, saneamento básico, segurança alimentar, geração de renda e habitação.
O governo também mencionou avanços na educação, com a expansão de centros de ensino e a abertura de 20 campi da Uema. Em saúde, foram mencionadas melhorias nos serviços de atenção primária e investimentos em infraestrutura de abastecimento de água.