BRASÍLIA, 24 de junho de 2024 – Indiciado pela PF por suposta corrupção envolvendo emendas parlamentares vinculadas à Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), Juscelino Filho (ministro das Comunicações) e seus aliados no partido União Brasil têm direcionado críticas ao delegado Roberto Santos Costa, responsável pela investigação.
Segundo fontes internas, os correligionários do ministro acusam Santos Costa de ter uma atuação deliberada para prejudicar o governo do presidente Lula. Eles chegam a comparar o delegado aos investigadores da Operação Lava Jato, insinuando que sua conduta tem motivação política.
Em conversas privadas, Juscelino Filho afirmou que seu depoimento à PF foi encerrado após apenas 15 minutos porque ele se recusou a responder perguntas que não estivessem diretamente relacionadas à investigação no Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro alegou que a defesa orientou que ele se limitasse a essas questões. Entretanto, fontes ligadas à investigação da PF afirmam que o depoimento foi curto devido ao próprio ministro exercer seu direito de permanecer em silêncio durante o interrogatório.
Além disso, quando convocado para um segundo depoimento, Juscelino Filho, novamente utilizando seu direito de não falar, optou por não comparecer.
A PF, em resposta às críticas, mantém que todas as ações estão sendo conduzidas dentro dos parâmetros legais e que o andamento das investigações não tem qualquer conotação política.
O delegado Roberto Santos Costa, apesar da pressão, continua à frente do caso, assegurando a transparência e imparcialidade das investigações.
Uma resposta
Se este pilantra se reservou ao direito constitucional de ficar calado é porque realmente ele roubou o dinheiro publico, isso que ele fez é tipico de ladrão sem vergonha