A tentativa de assalto sofrida pela deputada federal Tabata Amaral (PSB) neste sábado (9) e o vídeo traz alguns indícios sobre a personalidade da parlamentar. No vídeo, ela evita críticas à criminalidade ao mesmo tempo em que tenta colocar, de forma indireta, a culpa nas autoridades. O caso é uma mistura de perdição do pensamento, distanciamento da realidade por parte de esquerdistas e oportunismo político.
Há uma divisão evidente no Brasil hoje sobre os rumos que deveriam tomar a segurança pública. De um lado, a direita, que defende a tese de que os indivíduos são responsáveis pelos seus atos. Sendo assim, é preciso mais rigidez nas leis, mais severidade com bandidos, valorização e aparelhamento das polícias. Do outro, a esquerda, que vê na criminalidade uma falha social que independe dos criminosos. Dessa forma, as políticas baseadas em vigilância e punição seriam opressoras e aos marginais vítimas da sociedade. O crime seria combatido cuidando dos bandidos e ressocializando-os.
No mundo real, o endurecimento das leis já gerou resultados práticos e sensíveis em centenas de lugares ao longo da história. O último deles, El Salvador. Após o presidente de direita, Nayib Bukele, desencadeou uma guerra contra o crime organizado que fez o lugar deixar de ser o país mais perigoso da região em poucos meses.
Já a tática empregada pela esquerda sempre foi sucedida por caos, desordem e insegurança.
Tabata Amaral (PSB), indiscutivelmente, se coloca do lado daqueles que negam mais firmeza no trato com a bandidagem.
Assaltada na manhã deste sábado de forma violenta, em que um criminoso atacou em plena luz do dia o veículo ocupado por ela, Tabata manifestou-se em suas redes sociais.
Em nenhum momento a parlamentar recriminou a ação do criminoso, pediu por sua prisão ou existiu Justiça. Ao invés disso, abusou de generalizações. “Não devemos achar que as coisas estão boas desse jeito”, disse.
Ocorre que para Tabata, a ação daquele homem que quebrou um dos vidros do carro e atirou-se sobre ela não foi um ato dele. Aquilo é resultado de todo um “estado de coisas”. O homem, no fim das contas, é inocente. Ou, no melhor dos clichês da esquerda: uma vítima da sociedade.
Não se resolve “as coisas”, o crime daquele homem, punindo-o ou impedindo-o de roubar. A coisa real requer o combate de uma coisa abstrata que só existe na cabeça de Tabata e de seus comparsas. Caso a tese fosse real, ricos não seriam ladrões, assassinos, estupradores ou assaltantes. Coisa que nós bem sabemos como é.
O vídeo foi gravado imediatamente após o ocorrido. Pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Tabata narrou o fato e tratou de criticar a situação da cidade ao invés do criminoso. Em dois minutos de relato, a parlamentar não fez nenhuma menção à violência da abordagem e audácia do bandido que tentou assaltá-la em plena manhã de um sábado.
Indiscutivelmente conhecedora do fato de que segurança pública cabe a governadores e presidente, chamou a atenção o fato de que a deputada limitou o fato a um problema “da cidade”. “Estou muito chateada e com mais vontade ainda de mudar essa tão situação horrível que vem tomando conta de nossa cidade”, afirmou.
A ausência de revolta para com o bandido paralela à crítica contra “as coisas da cidade” revela que a preocupação da deputada, no fundo, não é a prisão de quem cometeu o ato. Aliás, Tabata chega a rir no vídeo. Mais especificamente no trecho 1:17.
Por que será?
Uma resposta
Muita hipocrisia, boletim de ocorrência para quê?
É só uma vítima da sociedade que precisa de roubar para tomar a cervejinha, talvez fumar um.