Milhares de pessoas se reuniram em várias cidades europeias, no fim de semana, para protestar contra o endurecimento das medidas vinculadas à covid-19 e a violação de direitos humanos. Em Paris, Londres e Berlim, manifestantes afirmaram discordar, entre outras coisas, de medidas de lockdown, da obrigatoriedade do uso de máscaras faciais e da regra de distanciamento de 1,5 metro.
Berlim
A polícia alemã disse que 25.000 a 30.000 pessoas se reuniram em Berlim para protestar. Os manifestantes estavam incomodados com a política da Chanceler alemã, Angela Merkel. Um dos manifestantes erguia um pôster com os dizeres: “Angela, as pessoas estão aqui! A senhora Merkel deve notar que nossa paciência está se esgotando. Caso contrário, será vista pelo povo como uma pessoa má”.
Em Paris, entre duzentas e trezentas pessoas se reuniram para protestar contra a obrigatoriedade do uso de máscara facial. Os manifestantes se reuniram na Place de la Nation, no leste de Paris. Eles acusaram o governo francês de Emmanuel Macron de “manipular o povo aterrorizando-o e ordenando em várias grandes cidades que tapem a boca e o nariz sem qualquer justificativa científica”.
Os ativistas em Paris logo foram cercados por dezenas de policiais, alguns dos quais aplicaram multas de 135 euros aos manifestantes que não usavam máscara facial.
“As pessoas não querem uma máscara, elas só usam uma porque têm medo de uma multa”, disse um dos manifestantes sob aplausos.
Pelo menos cerca de mil manifestantes se reuniram em Londres, em Trafalgar Square. Eles chamaram o vírus chinês de “uma grande farsa” e exigiram a suspensão das medidas restritivas. Muitos carregavam cartazes com textos como “fake news”, “máscaras são focinheiras” ou “máscaras reduzem a imunidade” e rejeitaram qualquer programa de vacinação obrigatório.