Esta quinta (05 de janeiro) foi marcada pelo descobrimento de um mandado de prisão no sistema interno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no mínimo, estranho. Na peça o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinava a própria prisão. Evidentemente o documento é forjado e o CNJ já abriu investigação para averiguar a responsabilidade pelos atos.
O documento refere-se aos atos do próprio Moraes com ironia.
“Determino a extração integral de cópias e sua imediata remessa para o Inquérito n. 4.874 e de todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no STF para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente”. “Expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L.” Trecho do mandado falso plantado no CNJ
Após a descoberta do ato, o CNJ abriu uma investigação para apurar se houve um ataque hacker ao seu sistema. Os acessos à plataforma também foram restringidos e a Polícia Federal (PF) foi acionada para investigar o caso.
O “processo” foi apagado.
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