Yglésio denuncia inquérito da PF por críticas ao governo Lula
SÃO LUÍS, 15 de agosto de 2024 – O deputado Dr. Yglésio anunciou, durante sessão na Assembleia Legislativa, que recebeu uma intimação da Polícia Federal (PF) para responder a um inquérito por injúria. A investigação foi solicitada após o parlamentar fazer críticas ao presidente Lula e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, em suas redes sociais. O deputado afirmou que o pedido para monitoramento de seus perfis na internet foi feito por Ricardo Cappelli em 9 de janeiro. Yglésio compartilhou com os colegas parlamentares o teor das postagens que motivaram a abertura do inquérito. Entre elas, uma sátira em que ele faz referência à democracia e outra em que chama Lula de “bandido” e critica a atuação de seus ministros em relação aos eventos de 8 de janeiro. Além disso, o deputado postou comentários sobre o deputado federal Guilherme Boulos e o Supremo Tribunal Federal (STF), condenando o que ele chamou de “terrorismo” e ditadura da esquerda.
Mulher de deputado pode ser investigada por denúncia falsa
PERNAMBUCO, 15 de agosto de 2024 – A esposa do deputado federal Júnior Lourenço, Carolina Trovão Bonfim, poderá responder por crime de comunicação falsa, após voltar atrás nas acusações de agressão que havia feito contra o parlamentar. O caso ocorreu durante a lua de mel do casal em Pernambuco. Nesta quarta (14), foi divulgado um Boletim de Ocorrência registrado por Carolina Trovão Bonfim, no qual ela relatava ter sido agredida várias vezes por Júnior Lourenço no dia 8 de agosto, em Porto de Galinhas, Pernambuco. No entanto, após a ampla repercussão do caso, Carolina voltou atrás, negando as agressões e afirmando que tudo não passou de um “mal-entendido”, apesar de admitir que houve um desentendimento.
Dino suspende emendas até nova regra de transparência
BRASÍLIA, 15 de agosto de 2024 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino decidiu suspender temporariamente as emendas impositivas propostas por deputados e senadores. A medida ficará em vigor até que o Congresso Nacional estabeleça novos critérios de “transparência, rastreabilidade e eficiência” para a aplicação dessas emendas. Flávio Dino justificou a decisão argumentando que a execução sem critérios técnicos não é compatível com a Constituição. Segundo ele, as emendas parlamentares impositivas devem ser executadas dentro dos limites da ordem jurídica, e não de forma indiscriminada pelos parlamentares. Desde o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, houve um aumento significativo na participação dos parlamentares na alocação de recursos via emendas, o que levou à necessidade de um maior controle.