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Hospital do Câncer do MA está sem medicamento há 6 meses

Câncer Maranhão

SÃO LUÍS, 17 de outubro de 2023 – O Hospital do Câncer do Maranhão enfrenta uma crise de desabastecimento de medicamentos essenciais para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão. A ausência contínua do medicamento Gefitinobe/Iressa, vital para os pacientes em tratamento, tem gerado sérias preocupações entre os pacientes e seus familiares, que dependem desses medicamentos para enfrentar a doença. O Gefitinobe/Iressa é amplamente reconhecido como um componente crucial no tratamento do câncer de pulmão e sua falta pode resultar em sérias complicações de saúde, além de comprometer a eficácia dos procedimentos médicos, o que por sua vez pode ter consequências prejudiciais para o prognóstico dos pacientes. Uma embalagem contendo 30 cápsulas pode custar em torno de R$ 5.400, tornando-o inacessível para muitos que dependem do sistema de saúde pública para o tratamento do câncer. Diante da situação, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) respondeu que o medicamento está em fase de aquisição. No entanto, a incerteza sobre a disponibilidade imediata do medicamento continua a gerar preocupações entre os pacientes e suas famílias, que anseiam por uma resolução rápida para o desabastecimento. A falta de acesso a medicamentos vitais para o tratamento do câncer não é apenas uma preocupação local, mas uma questão de saúde pública que afeta a qualidade de vida e o tratamento adequado de pacientes em todo o país. O câncer de pulmão é uma condição grave que se desenvolve a partir do crescimento descontrolado de células no pulmão, muitas vezes resultando na formação de tumores malignos. Esta forma de câncer é conhecida por sua capacidade de se espalhar para outras partes do corpo, tornando o tratamento oportuno e eficaz uma prioridade essencial.

Governo Lula bloqueia R$116 mi do orçamento da Capes

Lula orçamento

BRASIL, 17 de outubro de 2023 – O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) bloqueou R$116 milhões do orçamento da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) deste ano. A medida representa um revés surpreendente, visto que o governo havia prometido priorizar investimentos na ciência e tecnologia, incluindo o recente aumento nas bolsas de mestrado e doutorado. Em uma reunião com sociedades científicas, a presidente da Capes, Mercedes Bustamante, confirmou que o órgão sofreu um contingenciamento de R$86 milhões apenas no mês de agosto. Desse montante, R$50 milhões foram retirados da Diretoria de Programas e Bolsas (DPB) e R$36 milhões de programas de formação de professores de educação básica. Além disso, a Capes recebeu a notícia de um novo contingenciamento de R$30 milhões da Diretoria de Relações Internacionais (DRI). O Ministério da Fazenda justificou que a execução orçamentária da Capes está sob responsabilidade do Ministério da Educação (MEC), que, no entanto, ainda não se pronunciou. O Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para 2024 apresentado pelo governo federal também indica uma redução de R$128 milhões no orçamento da Capes em relação a este ano. A notícia causou apreensão nas entidades científicas, que emitiram uma carta conjunta expressando suas preocupações sobre as restrições orçamentárias. Os bloqueios no orçamento da Capes têm impacto direto na formação de mestres e doutores, prejudicando a produção de conhecimento científico e a capacidade das instituições de ensino superior brasileiras de competirem internacionalmente na pesquisa e inovação.

Eliziane Gama apresenta relatório final da CPMI nesta terça (17)

Eliziane CPMI

BRASÍLIA, 17 de outubro de 2023 – Os membros da CPMI do 8 de Janeiro receberão nesta terça (17) o relatório completo elaborado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA). O documento, com extensão de 900 páginas, é resultado de uma investigação que se estendeu por quatro meses e meio, abrangendo oitivas de testemunhas e análise de centenas de documentos. A votação está agendada para quarta (18) e a oposição também apresentará votos adicionais. Entre os depoimentos colhidos ao longo do processo, destacam-se os de George Washington e Wellington Macedo, condenados por planejar um ataque ao aeroporto de Brasília em 2022, e o empresário Argino Bedin, conhecido como Pai da Soja em Mato Grosso, acusado de financiar os eventos. A senadora Eliziane Gama ainda não formalizou seu parecer até o momento, enquanto o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) já apresentou um voto separado, alegando parcialidade da relatora nas investigações e solicitando uma investigação sobre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. As acusações incluem omissão imprópria, obstrução de Justiça e prevaricação. Dino teria alegadamente atrasado o acionamento da Força Nacional de Segurança para conter os vândalos, conforme apontado no relatório de Lucas. O ex-ministro-chefe do GSI, general G. Dias, também é alvo do pedido de inquérito pelo mesmo motivo.

Brasil é o 3º mais endividado do mundo entre países emergentes

Brasil dívida

BRASIL, 17 de outubro de 2023 – O Brasil, ao lado da Ucrânia, é o terceiro país mais endividado entre os emergentes, segundo o relatório Monitor Fiscal, do Fundo Monetário Internacional (FMI). O documento, divulgado na última semana, durante o encontro anual do organismo com o Banco Mundial, projeta que a dívida pública bruta do país vai ficar em 88,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. Segundo o FMI, o indicador chegará a 96,2% do PIB em 2028. De acordo com o documento, o Egito tem o maior endividamento bruto, correspondente a 92,7% do PIB. A vizinha Argentina, que passa por uma grave crise financeira, está em segundo lugar, com 89,5% do PIB. O PIB equivale à soma de tudo o que é produzido no país em bens e serviços. Pelas previsões do Fundo, o brasileiro vai alcançar US$ 2 trilhões. A relação dívida/PIB é usada pelo organismo para acompanhar a capacidade do país de honrar os compromissos com os credores. O relatório do FMI estima que o endividamento médio dos países emergentes vai ficar em 68,3% do PIB em 2023. O documento observa que “a dívida pública global está substancialmente mais alta” e prevê que cresça consideravelmente mais rápido do que nas projeções pré-pandemia. Em relação ao resultado das contas públicas, o fundo projeta que o governo central do Brasil terminará este ano com saldo negativo (deficit primário) de 1,2% do PIB. A estimativa é melhor do que a previsão anterior, divulgada em abril, de deficit de 2%. Pelas projeções, as contas permanecerão negativas em 2024, com deficit de 0,2%, revertendo para superavit de 0,2% em 2025. O relatório aponta que “as projeções fiscais para 2023 refletem a política (econômica) em vigor”.