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Aluisio enaltece carreira de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Aluisio CPMI

BRASÍLIA, 11 de julho de 2023 – Durante a oitiva do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, na CPMI do 8 de janeiro, o deputado federal Aluisio Mendes (Republicanos) enfatizou a carreira brilhante do depoente no Exército Brasileiro. Mendes elogiou o percurso profissional de Cid, ressaltando seu histórico de sucesso militar. O parlamentar também criticou a duração da prisão do oficial, que durou mais de 70 dias, por suspeita de adulteração de cartões de vacinação. Ele considerou a medida absurda e desproporcional, especialmente quando o sistema judiciário brasileiro tem deixado traficantes em liberdade. Durante seu depoimento, Mauro Cid optou por permanecer em silêncio. Em sua declaração inicial, ele afirmou que sua nomeação como ajudante de Bolsonaro não teve influência política e que não participava das decisões governamentais. Em seguida, mencionou que, devido às investigações em curso relacionadas ao seu cargo, ficaria em silêncio. “Com base no habeas corpus 229323, concedido em meu favor pelo STF, e orientado pela minha defesa, exercerei meu direito constitucional ao silêncio, sem qualquer intenção de desrespeitar as excelências presentes e os trabalhos conduzidos por esta CPMI”, afirmou Cid.

Delegados do MA apontam redução de recursos e desvalorização

Adepol MA

SÃO LUÍS, 11 de julho de 2023 – A Associação de Delegados do Maranhão (ADEPOL-MA) revelou que a Polícia Civil do estado enfrenta um déficit de aproximadamente 160 delegados devido às condições precárias de trabalho. A redução de recursos e a falta de valorização profissional são apontadas como as principais causas. Segundo a ADEPOL, comparado a 2014, o Maranhão já registra uma queda de 60 delegados, e esse número pode ser ainda maior, considerando que mais de sessenta profissionais em atividade atendem aos requisitos para aposentadoria, mas permanecem no cargo devido ao auxílio-permanência. Dos últimos 12 delegados nomeados pelo governo estadual, apenas cinco efetivamente tomaram posse. A situação é classificada pela entidade como um “desprestígio”, resultando na perda de talentos. A estrutura da Polícia Civil tem sofrido desmonte, com redução de recursos humanos e equipamentos, o que dificulta ainda mais o trabalho dos delegados. O último concurso público para contratação de delegados ocorreu em 2018, com previsão de 20 vagas no edital. Desde então, apenas cerca de 100 delegados foram nomeados, sendo que pelo menos 20% deles desistiram do cargo ou pediram exoneração pouco tempo após a posse. A escassez de novos profissionais ao longo dos anos dificulta o preenchimento completo dos cargos previstos, agravando a defasagem na corporação. O Maranhão está entre os 10 estados com a pior remuneração para delegados no país. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado recentemente, o estado possui o segundo menor gasto per capita em segurança pública, ficando atrás apenas do Piauí. Recentemente, a ADEPOL parabenizou o governador Carlos Brandão e os aprovados no concurso para Delegado de Polícia, mas lamentou a desistência de metade dos candidatos, destacando o estado de abandono da Polícia Civil e a falta de prestígio ao cargo de delegado no Maranhão. A associação busca diálogo com o governo para resolver essas questões e espera uma resposta rápida diante do efetivo policial insuficiente e dos baixos salários dos delegados em comparação com outros estados.

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