Novo Plano Diretor de São Luís é marco no desenvolvimento da cidade

Plano Diretor de Sao Luis

O prefeito Eduardo Braide sancionou o novo Plano Diretor de São Luís nesta semana, que foi elogiado por especialistas e moradores da cidade. O documento estabelece diretrizes e normas para o desenvolvimento urbano, visando uma cidade mais inclusiva, sustentável e equilibrada. Entre as principais mudanças, destaca-se a priorização do transporte público, ciclovias e calçadas acessíveis, além da proteção dos recursos naturais e históricos da cidade. O plano também prevê incentivos para o desenvolvimento de atividades econômicas em áreas específicas e a criação de novas áreas de lazer e cultura. O prefeito Eduardo Braide destacou a importância do plano para o futuro da cidade e afirmou que o documento é resultado de um amplo processo de participação popular, com a contribuição de diversos setores da sociedade. Segundo ele, o objetivo é transformar São Luís em uma cidade mais justa e inclusiva, que promova o bem-estar e a qualidade de vida de todos os seus habitantes. Os especialistas em urbanismo também elogiaram o plano, destacando sua abordagem inclusiva e sustentável, que prioriza a preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade, além da valorização das áreas verdes e da mobilidade urbana. Para eles, o plano é um exemplo a ser seguido por outras cidades brasileiras. Diante desses fatos, a sanção do novo Plano Diretor de São Luís representa um passo importante para a construção de uma cidade mais justa e sustentável, que atenda às necessidades de seus moradores e preserve seu patrimônio cultural e ambiental. A iniciativa do prefeito Eduardo Braide deve ser reconhecida como uma ação positiva em prol do desenvolvimento urbano de São Luís.

Governo altera exigências para poder acomodar aliados em cargos federais

jORGE vIANA

A nomeação de Jorge Viana como diretor-presidente da Agência de Promoção de Exportações (Apex) tem sido alvo de críticas após a alteração do estatuto da entidade para permitir a sua nomeação. Ele é acusado de não saber inglês fluentemente e ocupar, dessa forma, o cargo de forma irregular. A medida é vista como uma manobra política do governo para nomear aliados em cargos estratégicos, sem respeitar as normas e procedimentos estabelecidos. Viana foi nomeado em janeiro pelo presidente Lula quando o estatuto da Apex, no seu artigo 23, parágrafo 4º, exigia o inglês como “requisito mínimo” para ocupar a vaga. A mudança no estatuto só foi feita em março. Ou seja, ele ficou três meses de forma irregular no cargo, que lhe garante salário de R$ 65 mil. Cabe à Presidência da República averiguar se os indicados cumprem as exigências para o cargo. A alteração permitiu que Viana, que não atendia aos critérios exigidos para ocupar o cargo, pudesse assumir a posição. A decisão foi tomada pelo Conselho Deliberativo da Apex, que é composto por representantes do governo e de entidades privadas. A medida gerou críticas por parte de especialistas em governança e transparência. Segundo eles, a alteração do estatuto sem uma consulta pública ou ampla discussão com a sociedade civil é uma violação das normas de boa governança e pode prejudicar a eficiência e a credibilidade da Apex. Além disso, a nomeação de Viana, que é ex-senador pelo PT, é vista por muitos como uma indicação política. A Apex é uma agência responsável pela promoção das exportações brasileiras, e sua liderança deve ser escolhida com base em critérios técnicos e de competência, e não em interesses políticos. Diante desses fatos, o Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito para investigar a alteração do estatuto da Apex e a nomeação de Jorge Viana. Para os críticos, é fundamental que a escolha dos dirigentes de agências governamentais e empresas estatais seja baseada em critérios técnicos e de mérito, a fim de garantir a eficiência e a transparência no setor público.

ANTES DA MARÉ: Flávio Dino foi acusado de relação com facções em 2015

Flavio Dino Complexo da Mare

Recentemente, surgiram denúncias de que o ministro Flávio Dino teria envolvimento com facções criminosas durante sua visita ao complexo da Maré, no Rio de Janeiro. As acusações se assemelham a denúncias feitas em 2015, quando Dino era governador do Maranhão e foi acusado de fazer alianças com facções criminosas para combater a violência no estado. No caso mais recente, as denúncias vieram à tona após a divulgação de imagens em que o ministro aparece conversando com lideranças locais durante sua visita à Maré. De acordo com as denúncias, as conversas teriam sido com membros de facções criminosas, o que colocaria em xeque a postura do ministro em relação ao combate à violência. Flávio Dino, por sua vez, nega qualquer envolvimento com facções criminosas e afirma que a visita à Maré fazia parte de uma agenda de trabalho que incluiu reuniões com autoridades e lideranças locais para discutir políticas públicas de segurança. O ministro também disse que as acusações são infundadas e têm motivações políticas. DENÚNCIA RECORRENTE Vale lembrar que Flávio Dino já foi alvo de denúncias semelhantes em 2015, quando ainda era governador do Maranhão. Na época, o ministro foi acusado de fazer alianças com facções criminosas para combater a violência no estado. As acusações foram feitas por membros pelo presidente do Conselho Diretor da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) na época, Wagner Cabral, o governo do Maranhão fez um pacto com o crime organizado. “Para manter a paz (nos presídios maranhenses), o governo se rendeu à lógica dos criminosos”. O deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) levou a questão a uma sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. Na ocasião, Flávio Dino negou as acusações e disse que sua gestão estava comprometida com o combate à violência e ao crime organizado. Da mesma forma como neste ano, o então governador também afirmou que as denúncias eram infundadas e tinham motivações políticas.

Governo Lula anuncia salário-mínimo para 2024 sem aumento real

Lula

O governo brasileiro anunciou recentemente sua proposta de salário-mínimo para 2024, que não prevê aumento real em relação ao valor atual. A proposta, que agora precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, prevê um valor de R$ 1.389 por mês, o que representa apenas a correção da inflação do período. Durante as eleições de 2022, Lula afirmou que seu programa de governo incluiria a valorização do salário-mínimo para que ele atinja 50% do salário médio nacional. Ele também defendeu a criação de um fundo de estabilização salarial para garantir a estabilidade dos salários a longo prazo. Além disso, Lula propôs a criação de um programa de renda básica universal para garantir um salário mínimo para todos. A proposta tem sido criticada por sindicatos, movimentos sociais e partidos de oposição, que argumentam que o salário-mínimo já está defasado em relação ao custo de vida e às necessidades básicas da população. Segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 5.518,00 em julho deste ano. A proposta também reacendeu o debate sobre a necessidade de uma reforma tributária que permita uma distribuição mais justa da carga tributária e uma maior capacidade de investimento público. Muitos defendem que é necessário mudar o modelo atual, que sobrecarrega os mais pobres e beneficia os mais ricos, para garantir uma política econômica mais inclusiva e sustentável. Em resumo, a proposta de salário-mínimo sem aumento real para 2024 tem gerado polêmica e reacendido debates importantes sobre a distribuição de renda, a política econômica e a necessidade de reformas estruturais no Brasil. Resta aguardar as discussões e os desdobramentos na esfera política e econômica para saber qual será o desfecho dessa questão.

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