Alexandre de Moraes manda prender ex-ministro da Justiça, Anderson Torres
O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) Anderson Torres teve a prisão decretada nesta terça (10) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). A prisão foi concedida em resposta a pedido do advogado-geral da União, Jorge Messias. Ele requereu a prisão em flagrante de Torres e de outros agentes públicos supostamente envolvidos na invasão dos prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. Torres está passando férias nos EUA e tem retorno previsto ao país para o fim do mês. A Polícia Federal deve cumprir a prisão no momento da chegada do ex-ministro ao Brasil. O pedido da AGU cita a violação ao Estado democrático de Direito como base para solicitar a prisão. Os pedidos foram encaminhados a Moraes, que é relator das investigações sobre atos antidemocráticos no STF. O ministro do Supremo também ordenou a prisão do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal Fabio Augusto Vieira. O militar era o responsável pelo comando da corporação no domingo (8) quando bolsonaristas atacaram os prédios do Congresso, Palácio do Planalto e do STF. Ele já havia sido afastado do cargo pelo interventor federal Ricardo Cappelli.
Professor comunista lança Fake News contra Mical Damasceno
A deputada maranhense Mical Damasceno (PSD) está sendo alvo de uma campanha difamatória pelo agitador esquerdista Wesley Sousa. Sousa imputa falsamente à parlamentar apoio aos ataques acontecidos no último dia 8 de janeiro. Em ação na internet, o esquerdista afirma, de forma indireta, que a parlamentar apoia criminosos, age contra a Constituição Federal e foi contra o bem público. Sem absolutamente nenhuma prova e em um documento de pouco mais de 150 palavras, Sousa pede a cassação do mandato de Mical Damasceno. Vale ressaltar que o comportamento acusado por Sousa em Mical também foi observado por outras figuras, inclusive o deputado estadual Yglésio Moyses. Por que a preferência pela parlamentar? Estaria Sousa cometendo alguma discriminação contra ela por ser evangélica, ou por ser mulher? O comportamento de Wesley Sousa pode ser explicado apenas de duas formas: picaretagem ou desconhecimento de quem seja a deputada. Eleita em 2018 e reeleita em 2022, são absolutamente inexistentes quaisquer passagens da deputada, dentro ou fora da assembleia, que flertem com qualquer tipo de violência ou abuso. Imputar a ela discurso de ódio é mentira ou desconhecimento destes fatos. A investida do agitador esquerdista contra a deputada, provavelmente, acontece pela posição antagônica de Mical contra a ideologia defendida por ele. Wesley Sousa não faz questão de esconder seu viés esquerdista em suas redes sociais. Já a a parlamentar tem sido uma voz atuante na defesa dos valores conservadores na casa. Neste aspecto, a campanha difamatória contra Mical, travestida de pedido de cassação, visa apenas a autopromoção pessoal. Sousa sabe, ou deveria saber, que sua tentativa de ligar a deputada aos ataques não possui elementos probatórios mínimos de cometimento de crime e ainda são completamente dissonantes do comportamento da parlamentar. Wesley Sousa quer aparelhar alguns esquerdistas desinformados/desmiolados para aparecer.
Setores do governo e imprensa tentam culpar Flávio Dino por ataques
Nas últimas horas há em curso uma operação para compartilhar a responsabilidade dos ataques de domingo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB). Setores da imprensa e membros do Governo Federal tentam imputar ao comunista a culpa por não ter evitado a ação de bolsonaristas radicais. Nas últimas semanas é visível a armação de um processo de fritura contra Dino. Evidente que as críticas contra o maranhense não são gratuitas e ele, por sua forma barulhenta de fazer política e gerir o ministério, tem atraído holofotes desnecessários. Contudo, não compete a Flávio Dino e a nenhum outro agente externo aos atos qualquer responsabilidade pela barbaridade do 8 de janeiro. Flávio Dino não alugou ônibus, não fez lives insuflando a ocupação, não divulgou banners sobre “reintegração patriota de posse”, não distribuiu panfletos, não frequentou acampamentos em quartéis, não falou que a eleição deveria ser anulada e não vive de monetização da audiência de pessoas desesperadas e ansiosas por fantasias com coturnos e tanques de guerra. Sobre a segurança das instalações que foram invadidas e depredadas por bolsonaristas, absolutamente ninguém poderia imaginar que aquelas pessoas que passaram dez anos fazendo manifestações ordeiras, poderiam simplesmente ser possuídas pelo espírito do MST e começassem a destruir tudo. Flávio Dino carrega, e ainda vai carregar, muita culpa por muita coisa. Tentar responsabilizá-lo por atos promovidos por seus adversários políticos é de uma picaretagem tamanha. Coisa que, evidentemente, só poderia partir do PT. Ou alguém tem dúvidas da intenção de algo que é reportado pelos jornalistas petistas Kennedy Alencar e Noblat? Abre o olho, Flávio Dino.
Ataques esquerdistas contra a democracia no Peru já somam 46 mortos
A onda de violência promovida por atos antidemocráticos desencadeados por apoiadores esquerdistas do ex-presidente Pedro Castillo está atingindo níveis críticos no Peru. Até agora já foram contabilizadas 46 mortes pelas autoridades locais. Os manifestantes exigem a libertação de Castillo, que está preso após tentar um golpe, o fechamento do Congresso Nacional e outras reivindicações. Os atos antidemocráticos começaram em dezembro após uma tentativa de golpe frustrada dada pelo ex-presidente Pedro Castillo. Após uma espécie de trégua durante as festividades de fim de ano, a onda de violência voltou com toda a força na última segunda (10). Apenas neste dia, dezessete pessoas morreram em confrontos com policiais na cidade de Juliaca, em Puno. Um bebê recém-nascido estava entre as vítimas após ficar presa em uma estrada bloqueada por manifestantes esquerdistas. Antes da barbaridade da última segunda, oito pessoas haviam sido mortas em confrontos no dia 15 de dezembro. Além do retorno de Castillo, os manifestantes exigem a antecipação das eleições, a dissolução do Congresso, a convocação de uma Assembleia constituinte, a demissão de Boluarte do cargo de vice-presidente e a libertação de Castillo. Em Juliaca, informações dão conta de que 2 mil manifestantes iniciaram um ataque total contra a polícia após a tentativa de tomar o aeroporto da cidade. A maioria das pessoas mortas nos confrontos até agora são jovens que integram a linha de frente dos atos golpistas. O governo teme que a selvageria dos atos antidemocráticos afunde o país em uma guerra civil que eleve, ainda mais, o número de mortos pelas ruas do país.