Assembleia aprova lei que proíbe banheiros multigênero no MA

Mical Damasceno

A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão plenária desta quarta-feira (21), em segundo turno, o Projeto de Lei 558/2021, de autoria da deputada Mical Damasceno (PSD), que visa proibir a instalação de banheiros multigêneros em ambientes públicos e privados no Maranhão. A matéria vai à sanção governamental.  A matéria define, também, que o espaço só será de uso comum dos dois gêneros quando o estabelecimento dispuser de apenas um banheiro. Fica determinado, ainda, de acordo com o projeto, que em já havendo instalação desse tipo, seja em estabelecimento público ou privado, o mesmo deverá ser readequado com a indicação do gênero que deverá utilizar cada banheiro. A multa é de dez salários mínimos em caso de descumprimento. A deputada afirmou que mudou a legislação para evitar discriminação. “Nota-se que o discurso de inclusão, dignidade e igualdade de uma minoria, atinge, diretamente, a liberdade, a dignidade e, sobretudo, a segurança das pessoas que passarão a frequentar com receio e insegurança os banheiros multigêneros quando não houver outra opção, sendo reprovável garantir concessões indevidas a uma minoria em detrimento da maioria”, justificou.

Prefeitura abre seletivo para quase 800 vagas na Educação

Eduardo Braide

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), anunciou a realização de um seletivo para professores na rede municipal de ensino. Serão 786 para professores da educação infantil, educação fundamental e educação especial com salários que variam de R$ 2500 a R$ 3000. Aa inscrições devem ser realizadas de 27 de dezembro a 9 de janeiro. O edital deve ser disponibilizado no site da Prefeitura de São Luís ainda nesta quinta (22). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Eduardo Braide (@eduardobraide)

Flávio Dino começa a errar antes mesmo de assumir

Ministro Flavio Dino

Nome mais proeminente do futuro governo Lula até aqui, Flávio Dino avançava como homem forte da gestão federal que deve ser iniciada em janeiro a passos largos. Contudo, sabe-se lá por soberba ou precipitação, errou antes mesmo de assumir o cargo. A indicação de Edmar Moreira Camata para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciada ontem, foi desfeita em cerca de 24h. Flávio Dino errou. Possivelmente afoito pela ânsia de mostrar resultados e preencher os principais cargos antes de qualquer outro ministro (situação que o colocaria ainda mais distante do que já está dos futuros colegas no quesito “organização”), Dino acabou “nomeando” um entusiasta da Lava Jato e admirador de Sérgio Moro que comemorou a prisão de Lula em 2018. Após o barulho causado nas redes sociais e pressão da alta cúpula petista, o ex-governador teve que recuar e indicar para o mesmo cargo o policial rodoviário federal Antônio Fernando Oliveira. Apesar da gafe, Flávio Dino não escondeu a motivação e agiu com transparência no anúncio do novo comandante da PRF. “Em relação a posições dele pretéritas sobre lava jato, Sérgio Moro, Dallagnol, sim, claro [que houve pesquisa], mas volto a dizer, não é um critério, mas aí a questão é que houve uma postagem particular e outras, enfim, realmente não é um julgamento sobre o que ele achava em 2017 e 2018, porque realmente não é um critério, a meu ver, determinante, mas em face da polêmica, é claro, que ele no futuro não reuniria condições para se dedicar como nós gostaríamos”, justificou. Se este acaso não tivesse o acertado, Flávio Dino iria assumir o cargo de ministro com grandeza inferior apenas ao presidente Lula e ao vice-presidente Alckmin. O ato, talvez, impeça esta situação. Estava indo bem…

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