Acusado de matar corretor de imóveis após discussão é preso
O responsável pelo assassinato do corretor de imóveis Dino Márcio Pinho Rosa Formiga, na loja localizada na Avenida Daniel de La Touche, em São Luís, já está preso. Édson Guedes, de 39 anos, é agente penitenciário e se apresentou em companhia de advogado na Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) nessa quarta (11/05). O acusado prestou depoimento e foi dada a ele ordem de prisão em cumprimento a prisão temporária decretada pela Justiça. Leia mais em: Discussão entre corretor de imóveis e vigilante termina em morte Tudo aconteceu quando a vítima teria ido ao estabelecimento fazer a troca de um produto. Dino foi reclamar porque a ração que haviam vendido para seus gatos estava errada. Ao questionar, Dino teve uma discussão com o gerente da loja e foi colocado pra fora por Guedes, o que só piorou a discussão, até que o agente penitenciário efetuou tiros no tórax, abdômen e costas do corretor de imóveis. A vítima Dino Márcio Pinho Rosa Formiga, de 47 anos, ainda foi levada para o hospital, mas não resistiu e morreu.
Em São Luís, Inflação sobe 1,03% no mês de abril com alta de 5,05% em 2022
Alta nos valores relacionados a alimentação e saúde foram os que mais impactaram a inflação na capital
Mulher é encontrada morta dentro da Lagoa da Jansen, em São Luís
Uma mulher foi encontrada morta na madrugada desta quinta (12/05), na Lagoa da Jansen, em São Luís. A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) investiga o caso. Segundo a polícia, o corpo da vítima foi encontrado pela população boiando na Lagoa da Jansen, em estado avançado de decomposição. A Polícia Militar do Maranhão (PM) foi acionada. A vítima estava usando vestimenta de academia. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), na área Itaqui-Bacanga, para passar por perícia. Até o momento, a vítima não foi identificada. A equipe da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP) irá investigar o caso.
Lula ataca “trabalho por aplicativo” e promete acabar com modalidade
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou trabalhadores que prestam serviços para aplicativos como Uber, iFood e 99. Segundo Lula, ao aceitarem trabalhar nesta modalidade, eles ajudaram a destruir os “direitos dos trabalhadores”. “O que eles fizeram foi destruir o direito dos trabalhadores. Trabalhador que trabalha em aplicativo não tem direito a nada”, disse Lula em entrevista à Rádio Passos FM nesta semana. O presidente ainda deu a entender que, caso seja eleito, irá acabar com os chamados “empregos de aplicativos”. A raiva do ex-presidente pelos chamados por ele mesmo “emprego de aplicativo” não possui explicação na realidade. Hoje em dia mais de 1.5 milhão de brasileiros estão no mercado de trabalho graças as vagas abertas por aplicativos. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O número de brasileiros com assinada em 2020 era de 30 milhões. Ou seja: as vagas de trabalho criadas por aplicativos respondem, proporcionalmente, por quase 5% das vagas de carteira assinada no país. A reclamação do ex-presidente sobre a flexibilidade do trabalho também não encontra sustentação entre os trabalhadores. Recentemente uma pesquisa apontou que 70% dos trabalhadores de entrega de plataformas digitais gostam da flexibilidade nos horários. O levantamento nacional foi feito entre os dias 17 e 18 de julho de 2020, com 1 000 entregadores, escolhidos aleatoriamente e que fazem entregas para os três principais aplicativos de entrega: iFood, Rappi e UberEats. Além de desprezar as vagas, Lula também esquece que esses profissionais se tornaram indispensáveis para outra dezena de milhões de brasileiros. Donos de restaurantes, escritórios e cidadãos comuns que abdicaram de outros modais de transporte e fazem a opção apenas por aplicativos. Além de uma tragédia do ponto de vista de perda de vagas, o impacto social que a extinção dos serviços de aplicativos iria criar seria devastadora. PROPOSTA INDECENTE Durante a entrevista, Lula também apresentou uma proposta que soa como mentira. “Se quiser ser empreendedor (caso Lula seja eleito), vai ganhar crédito para montar seu negócio. Esse país não quer eternizar empregos de aplicativos que as pessoas não conhecem o patrão, não tem direito às férias”, disse o petista. Imaginar que o Governo Federal irá investir centenas de bilhões para banir os aplicativos soa como delírio. E em se tratando de um presidente que já ocupou o cargo, cabe a pergunta: por que não fez antes? O fato é que Lula tenta demonizar aplicativos que criam empregos e respondem pelo sustento de milhões de famílias no país ao mesmo tempo que é evidente que se esses 1.5 milhão de brasileiros deixarem esses empregos, não irão achar outras alternativas.
Edvaldo Jr quer superar intrigas e brigas na política do Maranhão
Em visitas a cidades do interior do Maranhão, pré-candidato sugeriu que classe política se una pelo desenvolvimento.
Lula diz que não manterá teto de gastos caso seja eleito
O ex-presidente Lula (PT) garantiu nessa quarta (12/05) que não manterá o teto de gastos, caso seja eleito. O teto limita o crescimento das despesas à inflação e foi incluído na Constituição por emenda aprovada no governo Michel Temer. Em encontro com reitores das universidades federais em Juiz de Fora (MG), o líder petista afirmou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) melhorará a relação com a dívida pública, garantiu responsabilidade fiscal sem necessidade da manutenção do teto e ressaltou que, durante seus dois mandatos na Presidência, não havia teto de gastos e não houve déficit. “Eu posso contar uma coisa para vocês: não haverá teto de gastos no nosso governo. Não que eu vá ser irresponsável, ser irresponsável para endividar o futuro da nação. É que nós vamos ter que gastar naquilo que é necessário na produção de ativos produtivos, ativos rentáveis, e a educação é um ativo rentável, é aquilo que dá o retorno mais rápido, para que a gente produzir”, declarou Lula. Para alterar ou revogar o teto de gastos é necessária uma nova mudança constitucional, que precisa de três quintos dos votos dos deputados e dos senadores em dois turnos em cada uma das Casas legislativas para ser aprovada. “Quem vai derrubar o gasto em relação ao PIB é o crescimento econômico, não é o corte orçamentário. Basta a economia crescer que vai derrubar a diferença”, disse, afirmando ainda que antes de seu governo o país não tinha reservas cambiais. “Nós deixamos as maiores reservas internacionais da história, o que está salvando esse país agora”, disse. Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro disse que pretende discutir, depois das eleições, uma alteração da emenda constitucional que criou o teto de gastos, visando permitir o uso de recursos para obras de infraestrutura em caso de excesso de arrecadação de impostos.
Motociata de Bolsonaro não é vista como campanha antecipada
A PGE (Procuradoria-Geral Eleitoral) disse que não identificou a agenda de compromissos que incluiu motociata e carreata no interior do estado do Paraná como atos de campanha antecipada por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL). Designado por Augusto Aras para desempenhar a função de vice-PGE, o vice-procurador-geral eleitoral Paulo Gonet Branco opinou sobre o assunto em razão das representações enviadas pelo PT ao Tribunal Superior Eleitoral, cujos processos estão sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia. “A participação do presidente da República em manifestação espontânea de apoiadores não caracteriza conduta irregular por si só”, afirmou o representante do Ministério Público Eleitoral. As críticas por campanha antecipada não se restringem ao presidente da República. De acordo com especialistas em direito eleitoral, o ato em alusão ao Dia do Trabalho, realizado em São Paulo no dia 1º de maio, também pode representar infração eleitoral pelas demonstrações de apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT). A corrida eleitoral começará oficialmente em 16 de agosto.
Sampaio e mais 22 times cobram mudança no estatuto da Libra
A criação da Libra (Liga Brasileira de Clubes), que parecia perto de acontecer, acabou sofrendo um revés. Em um manifesto, o Sampaio Corrêa e mais 22 clubes das séries A e B querem analisar e fazer apontamentos no estatuto de fundação da Libra. Dessa forma, após o bloco composto por 23 clubes ter avisado que não participaria de reunião programada para esta quinta (12/05), os fundadores da Libra – formado pelos quatro grandes paulistas, Bragantino, Ponte Preta, Cruzeiro, Flamengo e Vasco – decidiram cancelar o encontro que seria realizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Em contato com o blog, o vice-presidente do Sampaio Corrêa, Perez Paz, disse que o time maranhense é um dos clubes que assinou a carta do grupo Futebol Forte, cujo bloco realizará um próximo encontro no dia 16, também na capital carioca. O bloco Futebol Forte formado inicialmente por América-MG, Atlético-GO, Athletico, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Goiás e Juventude ganhou também a adesão de Fluminense, Brusque, Chapecoense, CSA, CRB, Criciúma, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sport, Tombense, Vila Nova e Sampaio Corrêa. Esses clubes ainda não assinaram com a liga brasileira e esperam uma mudança no estatuto que envolve, principalmente, a divisão igualitária de receitas. Perez Paz também confirmou que há várias reivindicações voltadas para a Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol, mas estão trabalhando para chegar em um consenso com os clubes que já aderiram à Libra. O estatuto da Liga Brasileira de Clubes prevê que se os direitos de transmissão das Séries A e B forem comercializados em conjuntos, 85% do valor ficará para a primeira divisão e 15% para a segunda. Contudo, o grupo que o Sampaio integra deseja que seja 80-20. Além disso, os clubes da Série B querem um poder de decisão maior, já que, pelo estatuto da Libra, os clubes da Série A têm voto de peso dois em eleições e decisões que vierem a acontecer. Na oportunidade, Paz ressaltou que vai aguardar a reunião da próxima segunda (16/05), no Rio de Janeiro, para falar sobre as divergências (ou não, caso haja acordo). Até aqui, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo, da elite, e Cruzeiro, Ponte Preta e Vasco, da Série B, já assinaram com a Libra. Já o Grêmio, Internacional, Bahia, Botafogo e Atlético-MG são alguns dos times que ainda não apoiaram nenhum dos lados.