Ministério da Defesa vê fala de Barroso como ‘ofensa grave’

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O Ministério da Defesa emitiu nota na noite deste domingo (24/04) em resposta às declarações do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que as Forças Armadas “teriam recebido suposta orientação para efetuar ações contrárias aos princípios da democracia”. Em seminário promovido por uma universidade alemã, o magistrado alegou que observa as Forças Armadas sendo orientadas para atacar o processo eleitoral, afirmou que existe uma tentativa de levar os militares ao “varejo da política”, disse que o Brasil é um dos países que testemunham a ascensão do populismo autoritário e relembrou casos como o desfile de tanques na Esplanada dos Ministérios e críticas do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas. “Afirmar que as Forças Armadas foram orientadas a atacar o sistema eleitoral, ainda mais sem a apresentação de qualquer prova ou evidência de quem orientou ou como isso aconteceu, é irresponsável e constitui-se em ofensa grave a essas Instituições Nacionais Permanentes do Estado Brasileiro. Além disso, afeta a ética, a harmonia e o respeito entre as instituições”, respondeu o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, por meio de nota. Além disso, reforçou que as Forças Armadas têm a “ampla confiança da sociedade”, o que é demonstrado por pesquisas e pelo contato regular dos militares com a população e que elas têm “uma história de séculos de dedicação a bem servir à Pátria e ao Povo brasileiro, quer na defesa do País, quer na contribuição para o desenvolvimento nacional e para o bem-estar dos brasileiros”. Confira a nota na íntegra: Acerca da fala do Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, durante participação, por videoconferência, em um seminário sobre o Brasil, promovido por entidade acadêmica estrangeira, em que afirma que as Forças Armadas são orientadas a atacar e desacreditar o processo eleitoral, o Ministério da Defesa repudia qualquer ilação ou insinuação, sem provas, de que elas teriam recebido suposta orientação para efetuar ações contrárias aos princípios da democracia. Afirmar que as Forças Armadas foram orientadas a atacar o sistema eleitoral, ainda mais sem a apresentação de qualquer prova ou evidência de quem orientou ou como isso aconteceu, é irresponsável e constitui-se em ofensa grave a essas Instituições Nacionais Permanentes do Estado Brasileiro. Além disso, afeta a ética, a harmonia e o respeito entre as instituições. As Forças Armadas, republicanamente, atenderam ao convite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e apresentaram propostas colaborativas, plausíveis e exequíveis, no âmbito da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e calcadas em acurado estudo técnico realizado por uma equipe de especialistas, para aprimorar a segurança e a transparência do sistema eleitoral, o que ora encontra-se em apreciação naquela Comissão. As eleições são questão de soberania e segurança nacional, portanto, do interesse de todos. As Forças Armadas, como instituições do Estado Brasileiro, desde o seu nascedouro, têm uma história de séculos de dedicação a bem servir à Pátria e ao Povo brasileiro, quer na defesa do País, quer na contribuição para o desenvolvimento nacional e para o bem-estar dos brasileiros. Elas se fizeram, desde sempre, instituições respeitadas pela população. Por fim, cabe destacar que as Forças Armadas contam com a ampla confiança da sociedade, rotineiramente demonstrada em sucessivas pesquisas e no contato direto e regular com a população. Assim, o prestígio das Forças Armadas não é algo momentâneo ou recente, ele advém da indissolúvel relação de confiança com o Povo brasileiro, construída junto com a própria formação do Brasil.

Rogério Cafeteira rebate críticas de Yglésio sobre futebol do MA

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O ex-secretário de Estado do Esporte e Lazer (SEDEL) rebateu as críticas do presidente do Moto Club e deputado estadual Yglésio Moyses feitas na última semana sobre o repasse de verbas oriundas da Lei de Incetivo ao Esporte para os clubes de futebol do Maranhão. Em discurso na sessão plenária da Assembleia Legislativa na última quarta (20), Yglésio mencionou que o futebol cearense evoluiu devido ao apoio do Governo, reclamou das condições para fazer o espetáculo no estado e afirmou que o Campeonato Maranhense de Futebol já encerrou e as agremiações esportivas ainda não receberam nada. “Lamentavelmente, esses anos do Governo do estado, o futebol foi visto como um esporte marginal. O fato é, recurso não chega e precisa do investimento no futebol. Na hora, todo mundo utiliza do futebol do ponto de vista político quando quer fazer sua eleição. Aí na hora de fazer o investimento no futebol, não quer pagar o futebol. Como é que faz?”, declarou o deputado presidente do Moto Club na última semana. Na oportunidade, o ex-titular da SEDEL se pronunciou por meio de suas redes sociais, alegando que Durante a gestão do ex-governador Flávio Dino foram investidos mais de R$ 8,4 milhões em apoio direto ao campeonato maranhense, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Venho desmistificar a polêmica levantada, em relação ao campeonato Maranhense de Futebol, quando foi questionada uma suposta falta de investimento do Poder Público aos clubes de futebol do Maranhão. Vamos fatos: — Rogério Cafeteira (@depcafeteira) April 22, 2022 – À frente da Sedel, como secretário, pude intermediar diversos ações em apoio aos clubes. Inclusive ressalto a renúncia do @GovernoMA / SEDEL ao direito legal de percentual da bilheteria dos jogos que envolviam times maranhenses, independente da competição. — Rogério Cafeteira (@depcafeteira) April 22, 2022 Aproveito a oportunidade para, mais uma vez, agradecer ao governador @FlavioDino por ter tido a honra de participar de sua equipe de governo pelo período de 2019 a 2022. — Rogério Cafeteira (@depcafeteira) April 22, 2022

Professores de São Luís protestam na manhã desta segunda

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O Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal de São Luís anunciaram uma caminhada no início da manhã desta segunda (25/04), que deve percorrer a ponte até à Avenida Pedro II, no Centro Histórico, na sede da Prefeitura de São Luis. O motivo seria a reivindicação de reajuste salarial de 33% para a categoria. De acordo com o sindicato, os protestos devem começar por volta das 08h30 com previsão de encerramento às 11h. O ato inicia na Praça da Igreja do São Francisco, e ao longo do percurso deve bloquear a Avenida Castelo Branco, seguindo pela ponte e avançando pela Avenida Beira Mar. “Convidamos todos os professores, professoras, comunidade e apoiadores para mais um grande ato nesta segunda-feira, 25 de abril! Você já sabe: nosso encontro amanhã é a partir das 8h em frente à Igreja do São Francisco, no bairro do São Francisco”, disse o sindicato em suas redes sociais. Na última semana, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (sem partido), disse achar ser “estranho” a exigência da entidade assim como considera também “estranho” a presença de Duarte Júnior (PSB) na assembleia que deflagrou a greve dos professores na semana passada. Conforme o gestor municipal, o Ministério Público emitiu recomendação para que as prefeituras concedam o reajuste de 33,24% (piso salarial do magistério) para os profissionais que não recebam o valor mínimo. E, por conta disso, o prefeito considera “estranho” o SindEducação dizer que o piso não é pago para todos. “É muito estranho ver um sindicato dizer que o prefeito ou o município não pagam os 33%, direito de todos, quando ele conhece a lei e tem conhecimento da recomendação do Ministério Público dos 33% […] É muito estranho também um sindicato realizar um assembleia geral para deflagrar greve e nessa assembleia está presente o candidato que disputou a eleição comigo”, disse o prefeito da capital. A semana deverá ser iniciada com uma dose extra de paciência por parte de condutores que transitam pela Ponte do São Francisco.

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