Os sabotadores do agronegócio – Revista Oeste

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Secas prolongadas e chuvas em excesso. Pragas e ervas daninhas, além de muita saúva. Foi-se o tempo em que esses eram os grandes inimigos do agronegócio brasileiro. Hoje, no Brasil, os sabotadores da agricultura e da pecuária são igualmente nocivos, mas combatê-los é bem mais difícil. Eles nascem em organizações não governamentais, brotam em redações jornalísticas, desenvolvem-se em agências de publicidade, crescem em gabinetes de Brasília, proliferam em governos estrangeiros e se camuflam nas chamadas “revistas especializadas”. Em outubro de 2017, por exemplo, um artigo publicado pelo Psol qualificou de “ecocida” o agronegócio brasileiro, acusado de ter provocado um incêndio no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Fernando Tatagiba, então diretor do parque, também tentou envolver na fogueira os fazendeiros da região, mesmo confessando que não existiam elementos suficientes para identificar culpados. “O fato de o incêndio ter surgido no interior do aceiro (espécie de trilha aberta no meio da vegetação ou próximo a estradas para tentar conter o avanço do fogo) me leva a crer que alguém adentrou no parque e botou fogo”, disse Tatagiba. “Não temos elementos para dizer quem é o responsável, mas podemos dizer, com certeza, que é criminoso.” Uma reportagem do Estadão mostrou que a resposta não era tão singela. Os fazendeiros classificaram de absurda a acusação. “Estão politizando o incêndio, querendo criminalizar os produtores, quando o responsável por isso é o tempo seco”, disse Pedro Sérgio Beskow, produtor rural em Cavalcante e presidente da Associação Cidadania, Transparência e Participação, entidade que reúne pequenos e médios ruralistas da região. O texto não descartava a hipótese de o fogo ter-se originado de causas naturais. Em outubro de 2021, militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram a sede da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), em Brasília, depredaram o local e picharam frases como “Agro é morte”, “Agro é fome” e “Soja não mata a fome”. O surto de vandalismo teve repercussão internacional — traduzida em manifestações de apoio aos baderneiros. Em março passado, a fabricante de cervejas Heineken aderiu ao Dia Mundial sem Carne. “Que tal comer e beber mais verde?”, propunha uma postagem nas redes sociais da marca. “A cerveja feita com água, malte, lúpulo e nada mais é a opção perfeita para o acompanhamento de hoje.” Nove meses depois, o Bradesco teve uma ideia parecida. Num informe publicitário, o banco resolveu relacionar o aquecimento global à pecuária brasileira. No vídeo, três influenciadoras de YouTube sugeriam uma versão nacional da Segunda-Feira sem Carne, com o objetivo de preservar o meio ambiente. As ofensivas também vêm do outro lado do Atlântico. “Depender da soja do Brasil é endossar o desmatamento da Amazônia”, delirou Emmanuel Macron, em janeiro de 2021. O presidente da França conclamava os países europeus a produzir e consumir sua própria soja, para evitar a compra do grão que, na sua cabeça, “era feito a partir da floresta destruída”. Também essa declaração ecoou na imprensa historicamente desinformada. Além de não serem grandes produtoras de soja, as propriedades rurais localizadas na Amazônia são obrigadas a preservar 80% de sua área. “É como se você tivesse um carro, mas só pudesse usar o banco do motorista”, compara Michel Muniz, assessor do projeto Farmun, que estimula pesquisas científicas ligadas ao agronegócio em escolas de Mato Grosso. “Ou como uma casa de cinco cômodos, em que só um pode ser ocupado. Os outros devem ser arrumados e mantidos em ordem, mas ninguém pode usá-los.” Entre os incontáveis sabotadores do agro brasileiro, os engajados em ONGs talvez sejam os mais agressivos. Em outubro do ano passado, a organização austríaca AllRise chegou à estratosfera: denunciou o presidente Jair Bolsonaro ao Tribunal de Haia por crime ambiental, em razão dos desmatamentos na Amazônia. Numa reportagem da BBC, a ONG afirmou que “as emissões de gases do efeito estufa advindas de queimadas e da pecuária em escala industrial na floresta são agora maiores que o total de emissões anuais da Itália ou da Espanha e estão levando a Amazônia em direção ao ponto de desequilíbrio, para além do qual a floresta entraria em estado de seca”. Para justificar o “crime contra a humanidade”, a ONG atribui ao desmatamento no Brasil “as ondas de calor e os incêndios florestais que se repetem no sul da Europa, em regiões do Oceano Pacífico da América do Norte e na Austrália, além de enchentes e outros problemas climáticos na Alemanha, Estados Unidos e China”. Ciclo vicioso “Em 2009, durante a convenção do clima, foi pactuado que os países ricos iriam mobilizar US$ 100 bilhões por ano para serem investidos nos países em desenvolvimento e pobres, para que eles pudessem fazer transformações tecnológicas”, lembra Eduardo Lunardelli, produtor rural e ex-secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente na gestão de Ricardo Salles. “Estamos falando de R$ 1,2 trilhão. Só que eles não aportaram até agora nem sequer US$ 12 bilhões. Ou seja, 1% do prometido.” Lunardelli explica que boa parte do financiamento climático segue o mesmo modelo: os países ricos transferem dinheiro para dois fundos, o GEF e o GCF, que repassam os recursos para organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que fica com 20% do total. De lá, a quantia decola rumo ao caixa das ONGs, que, teoricamente, tratam de investir no combate às mudanças climáticas. Essa dinheirama, contudo, acaba nas mãos de meia dúzia de ONGs. “Em muitos casos, é vetada a doação do dinheiro para a iniciativa privada, seja para pequenas empresas, cooperativas, tribos indígenas e outros agentes econômicos que não sejam ONGs”, diz Lunardelli. “Dessa forma, não há cooperação, inovação, inclusão, fomento ao empreendedorismo e à livre-iniciativa. Isso não beneficia quem está na ponta, não é usado contra o desmatamento nem para socorrer índios ou proteger a fauna e a flora silvestres. Os recursos são consumidos em estudos, workshops e viagens”. Lunardelli acusa também a existência de um grande esquema envolvendo forças à esquerda. “Se eu tivesse sido secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente no governo do PT, hoje estaria na FAO”, exemplifica. “Receberia o

Deputados gastam quase R$ 500 milhões durante o recesso

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Os gastos da Câmara Federal alcançaram quase R$ 500 milhões em janeiro de 2022, cujo período a Casa Legislativa esteva em recesso, com os parlamentares em suas bases eleitorais. Segundo o relatório de despesas da Câmara, a maior parte do montante, aproximadamente R$ 224 milhões, ocorreu para pagar “aposentadorias e pensões” e “contribuições previdenciárias”, haja vista que o recesso parlamentar iniciou no fim de dezembro de 2021 e encerrou no último dia 2 de fevereiro. Além disso, houve a despesa de R$ 225 milhões para o pessoal ativo. Da verba pública restante, a maior parte ainda teve o mesmo destino. Cerca de R$ 17 milhões foram listados para “benefícios obrigatórios”, e algo perto de R$ 5 milhões a “benefícios e pensões indenizatórias decorrentes de legislação especial e/ou decisões judiciais”. A dotação orçamentária da Casa prevê que o órgão deve custar ao pagador de impostos aproximadamente R$ 7 bilhões até o fim de 2022. O valor corresponde a praticamente metade do Produto Interno Bruto do Estado de Roraima (R$ 14 bilhões em 2019), de acordo com a estimativa mais recente do IBGE. De todo o montante voltado ao custeio da Câmara Federal ao longo deste ano, aproximadamente 80% irá para pagar salários, pensões e aposentadorias.

Dr Gutemberg afirma que independência é inegociável

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O vereador Dr. Gutemberg Araújo (PSC), pré-candidato à presidência da Câmara Municipal de São Luís, falou sobre as eleições para a Mesa Diretora da CMSL que deve ocorrer na primeira quinzena do mês de abril. Embora a presença e apoio de Eduardo Braide (Podemos) tenha um simbolismo importante, Gutemberg afirmou à Rádio Nova FM, nesta quinta (10), que não é candidato do prefeito de São Luís, mas dos vereadores que defenderam seu nome na disputa, haja vista que ele próprio apresenta características agregadoras por conseguir dialogar com todas as correntes políticas, além da experência devido ao seu histórico e currículo acumulado em seus 5 mandatos de vereador. Em entrevista ao programa “Tá Na Pauta”, o parlamentar fez questão de ressaltar que a independência da Câmara é algo inegociável, defendendo uma pré-campanha com conflito de ideias, mas sem confronto entre os colegas de Parlamento. “A depender de mim, vai reinar a paz. Isso é uma convocação que eu faço para todos os colegas vereadores. Não podemos confundir a eleição com a governabilidade ou com o exercício dentro da Câmara. Ali é uma Casa de conflitos de ideias, mas temos que ter um cuidado para que isso não se transforme em confronto. Confronto é negativo, é improdutivo e não constrói. Nós temos que ter um cuidado para que essa pré-campanha não traga ferimentos”, declarou. Gutemberg também falou sobre a criação da Escola do Legislativo como forma de capacitar servidores públicos da Casa, pois, segundo ele, a proposta será focada no desenvolvimento de processos formais de educação, através de cursos, seminários, palestras e debates, pretendendo estabelecer uma formação permanente e continuada dos colaboradores para fortalecer a atuação do órgão, na construção de uma sociedade justa e igualitária. Na oportunidade, o vereador prometeu melhorar ainda mais a comunicação institucional da Casa e disse que pretende implementar um sistema de compliance com intuito de estabelecer regras e condutas que aumentem a transparência, confiabilidade e capacidade de resposta do Legislativo em relação à prestação de contas e gastos públicos.

Duarte assume liderança de Bloco Governista e Yglésio sai

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O deputado estadual, Yglésio Moyses (Pros) encaminhou requerimento à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa comunicando sua saída do Bloco Unidos pelo Maranhão devido a liderança do deputado estadual Duarte Júnior (PSB). A ascensão do ex-mandatário do Procon e pré-candidato a deputado federal ao posto de líder do colegiado ocorreu através de uma articulação feita pelo parlamentar, vencendo a disputa com o deputado Adelmo Soares (PCdoB), que tinha a preferência dos demais colegas governistas. “Senhor presidente, nos termos do que dispõe o art. 158 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Maranhão, requeiro à Mesa diretora que, na qualidade de deputado filiado ao Pros, solicite a minha saída do Bloco Unidos pelo Maranhão”, diz o requerimento encaminhado por Yglésio à Mesa Diretora. Yglésio é um ferrenho crítico da forma como Duarte faz política e a situação entre os dois ficou ainda mais delicada em meio a disputa da eleição para a Prefeitura de São Luís em 2020. Inclusive, ao manifestar posição sobre o apoio do seu partido a Duarte no segundo turno, Yglésio classificou o ex-presidente do Procon de criminoso, mentiroso e sociopata. Yglésio Moises não confirmou qual bloco vai integrar na Assembleia Legislativa.

Roseana anuncia que disputará uma vaga de deputada federal

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A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) anunciou, por meio das redes sociais, que disputará uma vaga na Câmara Federal nas eleições 2022. Apesar de liderar todas as pesquisas para o Governo do Estado, Roseana decidiu que colocará seu nome a disposição do MDB para uma pré-candidatura a Câmara dos Deputados e que sua experiência poderá ajudar muito o Brasil e o Maranhão. “Hoje é dia de anunciar que na convenção do meu partido, o MDB, submeterei meu nome para concorrer ao mandato de deputada federal nas próximas eleições. Com o aprendizado e a experiência de anos na política, posso ajudar ainda mais o BR e especialmente o MA. Vamos em frente”, declarou. Sobre o caminho do MDB na disputa eleitoral para o governo do Maranhão, Roseana disse que seguirá o posicionamento do seu partido. “Nós estamos discutindo isso internamente, fazendo reuniões com os deputados para tomar uma decisão. Eu, particularmente, mas isso vai depender da executiva do partido e do MDB nacional”, finalizou Roseana.

Rodoviários fazem paralisação na manhã desta sexta

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Motoristas e cobradores da empresa Planeta, que opera, atualmente, com 13 veículos, realizam uma paralisação na manhã desta sexta (11), em São Luís. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, o motivo para cruzar os braços é devido ao atraso no pagamento dos salários dos rodoviários, pois já são cerca de quatro meses de salários atrasados e reinvindicações por reajuste. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que não foi notificada e que já realizou o remanejamento de veículos de outras empresas para dar cobertura aos serviços de transporte de passageiros realizado pela empresa Planeta. Após audiência de mediação entre o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão e as empresas de transporte, nessa quinta (10), que terminou sem acordo sobre o reajuste salarial da categoria rodoviária para a data-base de 2022, o Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) informou que, até o momento, não foi agendada uma nova audiência e aguardará solicitações dos sindicatos. Confira a nota na íntegra: O Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) informa que a audiência de mediação entre os sindicatos dos rodoviários e das empresas de transporte terminou sem acordo sobre o reajuste salarial da categoria para a data-base de 2022. O encontro ocorreu na manhã desta quinta-feira (11), na sede do órgão ministerial trabalhista, em São Luís. A mediação foi presidida pelo procurador do Trabalho Marcos Rosa. O procurador reafirmou a disposição do MPT-MA em contribuir com as negociações. Não foi agendada uma nova audiência de mediação. O órgão ministerial aguardará solicitações dos sindicatos. Além de representantes das entidades sindicais, a audiência contou com a participação de representantes da Prefeitura de São Luís (Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte e Procuradoria do Município) e do Governo do Estado (MOB – Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos).

Macron recusa teste de covid russo em visita a Putin

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Os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Emanuel Macron, da França, se reuniram nesta semana para discutir a crise na Ucrânia. Segundo informações, o presidente francês teria uma escolha: aceitar um teste de PCR feito pelas autoridades russas e ter permissão para se aproximar de Putin, ou recusar e ter que cumprir um distanciamento social rigoroso. Por conta disso, Macron teria feito um teste na França e outro, através de um médico próprio, quando desembarcou na Rússia Entretanto, os resultados negativos de covid do líder francês não serviram para o Kremlin, que insistiu na realização de um novo teste. No entanto, o presidente francês quis evitar que a Rússia se apossasse do seu material genético. “Os russos nos disseram que Putin precisava ser mantido em uma bolha de saúde estrita”, disse um membro da comitiva francesa. Após o encontro, o líder russo recebeu o presidente cazaque Kassym-Jomart Tokayev. Os dois homens apertaram as mãos e sentaram-se próximos um do outro.

Roseana lamenta números ruins dos jovens no Maranhão

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A ex-governadora Roseana Sarney (MDB), lamentou, por meio de suas redes sociais, a divulgação de mais um dado negativo sobre o Estado do Maranhão. De acordo o gráfico apresentado pela ex-governadora, retirado do jornal Valor, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) considera o Maranhão como o estado com maior percentual de jovens na faixa etária de 15 a 29 anos, que nem estudam e nem trabalham. “Levantamento da IDados para o jornal Valor, com informações da PNAD Contínua, mostra que o Maranhão tem o maior percentual de jovens entre 15 e 29 anos que nem estudam e nem trabalham – 36%”, destacou Roseana Sarney. Pelo gráfico, 36% dos jovens nesta faixa etária não estudam e nem trabalham no Maranhão. Na lista seguem: Amapá (34,9%), Alagoas (34,1%), acre (32,2%) Pernambuco (31,5%) , Paraíba (31,4%), Rio Grande do Norte (30,8) e Ceará (30,1). O melhor desempenho é o de Santa Catarina (13,1%), Paraná (16,9%), Rio Grande do Sul (17,4%), Mato Grosso do Sul (18,7%), Rondônia (18,9%), Mato Grosso (19%), Minas Gerais (19,9%) e o Distrito Federal (20,2%). Coincidentemente, a Secretaria de Estado do Trabalho e Economia Solidária e de Secretaria de Estado da Educação são comandadas por petistas.

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