Ataque contra desfile natalino deixa mortos e feridos nos EUA
Um atropelamento em massa nos EUA terminou em cinco mortos e dezenas de feridos após um carro invadir um desfile de Natal em Waukesha, Wisconsin. Imagens do desfile mostram um SUV vermelho em alta velocidade indo em direção a milhares de pessoas que desfilavam em via pública. Até agora cinco pessoas morreram e mais de 40 ficaram estão feridas, segundo a polícia. O desfile era integrado por bandas escolares e a comunidade da cidade. Muitos idodos e crianças participavam da manifestação. O autor do massacre foi identificado como o rapper Darrell Brooks. Na internet ele tem vídeos em que o veículo usado para atropelar as pessoas. Suas músicas também são carregadas de discurso de ódio contra conservadores e eleitores de Donald Trump. Waukesha é uma comunidade de cerca de 72.000 habitantes localizada a oeste de Milwaukee. O desfile palco do massacre é tradicionalmente realizado todos os domingos antes do Dia de Ação de Graças. Ele inclui fantasias, carros alegóricos, dançarinos e bandas marciais. O tema deste ano foi “conforto e alegria”. Centenas de famílias acompanhavam o evento. “Nunca senti uma sensação pior; me perguntando o que vou encontrar quando chegar ao meu filho”, disse um dos pais que participava do desfile. As autoridades em Waukesha alertaram que o número de mortos e feridos pode aumentar à medida que informações adicionais forem coletadas. Eles disseram que algumas pessoas se transportaram para hospitais locais. Hospitais da cidade reportaram o atendimento de dezenas de crianças. Muitas delas em estado crítico. O prefeito de Milwaukee, Shawn Reilly, descreveu o incidente como uma “tragédia horrível e sem sentido”. “Estou profundamente triste em saber que tantos em nossa comunidade foram a um desfile, mas acabaram lidando com ferimentos e dores de cabeça”, disse ele.
PF apreende de drogas enviadas pelo Correio no Maranhão
Foi realizada nesta segunda (22) a operação “Tracking”, da Polícia Federal. O objetivo era reprimir e prevenir o tráfico interestadual de drogas via Correios. A ação, conjunta com a Receita Federal e a Polícia Civil do Maranhão, apreendeu drogas. A quantidade não fora divulgada. A Polícia Federal utilizou cães farejadores e um moderno sistema de raio x para encontrar os entorpecentes. Com a detecção de objetos ilícitos na fiscalização, a investigação buscará identificar o autor da encomenda e o destinatário, responsabilizando com isso os envolvidos na prática delituosa. Este ano, a Polícia Federal conseguiu interceptar e apreender diversas drogas que estariam no interior de encomendas. Como “lança perfume”, LSD, ecstasy e outras drogas sintéticas. Ações como essa visam inibir que traficantes utilizem o serviço postal como meio logístico para atividades criminosas.
Bolsonaro sanciona lei que dificulta apreensão de veículos em blitz
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.229/21 que impede a apreensão de veículos em blitz. Os condutores agora terão um prazo de 15 dias para regulamentar a situação. A lei não é aplicada se o veículo apresentar irregularidade que afete a segurança do veículo. Em caso de licenciamento vencido, o motorista precisará pagar a taxa e concluir o processo de licenciamento na hora para ter o veículo liberado. Se o condutor não cumprir com a obrigação no prazo, o Detran irá registrar uma restrição no Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Se a irregularidade afetar a segurança do carro, como lacres ou numeração do chassi violados ou ausentes, presença de dispositivo antirradar, ausência de placa e placas apagadas ou sem visibilidade, a nova deliberação não será aplicada. Um trecho da lei reforça que “quando não for possível sanar a irregularidade no local da infração, o veículo, desde que ofereça condições de segurança para circulação, será liberado e entregue a condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual”.
Novo Aeroporto Regional de Barreirinhas deve fortalecer turismo no Maranhão
Com uma área de 3.400 m² e investimentos de R$ 6,7 milhões para sua construção, o novo Aeroporto Regional de Barreirinhas foi oficialmente inaugurado. Com espaços para embarque/desembarque, saguão, loja de artesanato, guichês para as empresas aéreas e restaurante, o empreendimento deve abrir os Lençóis Maranhenses para o mundo. De acordo com o secretário de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, “Muitas cadeias serão impulsionadas em todo o Estado com este aeroporto. Não só a do turismo, mas tantas outras cadeias produtivas importantes que dependem do tráfego aéreo para impulsionar suas produções”. O novo aeroporto contará com um Centro de Atendimento ao Turista (CAT) e uma Superintendência de Turismo dos Lençóis Maranhenses. Para Simplício Araújo, a ampliação da malha aeroportuária no Maranhão visa a atração de investimentos, o aumento do turismo e a geração de emprego e renda. “É por meio de ações como essa que seguiremos investindo em ampliar o desenvolvimento do Maranhão”, pontuou o secretário. O Aeroporto Regional de Barreirinhas poderá atender até 300 pessoas por dia.
Geraldo Alckmin alimenta união com Lula
O nome do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) como possível vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente da República tem ganhado cada vez mais força. Apesar do passado de disputa, o ex-governador tem alimentado a aliança com Lula. O ex-governador também segue trabalhando em sua candidatura para o governo de São Paulo. De saída do PSDB, ele mantém conversas até com o PSL. A possível união do ex-governador com o petista se fortaleceu em novembro, quando os grupos políticos do ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) e do ex-vice de Alckmin, Márcio França (PSB), alimentaram a especulação. A ideia é que Alckmin ajudaria a mudar a imagem da chapa petista. O ex-governador é popular no Estado de São Paulo, além de ser bem visto pelo mercado financeiro, ou seja, ele poderia agregar votos a uma chapa com Lula. Lula afirmou que nenhuma briga anterior entre os dois é irreconciliável. Por sua vez, Alckmin disse que fica “muito honrado” pela citação de seu nome como possível vice do petista. Apesar disso, Alckmin segue mantendo conversas com Junior Bozzella, o vice-presidente do PSL. O partido está em processo de fusão com o DEM para formar o União Brasil e gostaria de lançar o ex-governador na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.
Anitta revela que usa vídeos para assediar dançarinos
A cantora Anitta revelou que usa oportunidades de trabalho para atrair presas sexuais. Segundo a cantora, algumas pessoas que trabalham em seus vídeos são convidadas para saciar sua libido. Anitta revelou que convidou o dançarino marroquino de 27 anos, Ayoub Mutanda, para um trabalho por ter interesse sexual nele. Anitta ainda afirmou que a prática é comum. “Eu estava navegando no TikTok um dia e vi um negócio que era de outro nível. Eu disse “ok, vou tentar transar com ele. Sempre que eu quero transar com alguém, eu chamo pra um vídeo”, disse Anitta em suas redes sociais. A fala da cantora está sendo tratada como “brincadeira” por ela mesma e por apoiadores. Imaginem se Gustavo Lima, ou algum cantor conservador, faz uma brincadeira dessas. Não importa o que é feito ou dito, importa quem faz ou diz.
“Melhor votar em cédula de papel”, diz Salles sobre fracasso do PSDB
O fracasso das prévias do PSDB para a escolha do novo candidato do partido ao cargo de presidente em 2022 renderam críticas de todos os lados. Entre elas, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. Resumo da prévia tucana até agora: melhor votar em cédula de papel. — Ricardo Salles (@rsallesmma) November 21, 2021 Após uma série de falhas no aplicativo, o partido decidiu suspender a votação remota. A decisão foi anunciada após uma reunião entre o presidente da sigla, Bruno Araújo, e três candidatos internos: o governador de São Paulo, João Doria, e o do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-senador Arthur Virgílio. A falha no sistema de votação interna evidencia a crise interna da legenda.
Breve raio x do fracasso
Em algum texto já devo ter contado o curioso episódio que testemunhei há, aproximadamente, uma década, ocorrido em um dos municípios que prestava assessoria. Repetirei por ter tudo a ver com o sucede no presente, no nosso estado. Certa vez fui convidado a participar de uma reunião de início de exercício naquele município que tanto gostei de trabalhar, sobretudo, pela amizades que fiz. A reunião ocorria em um salão paroquial ou clube e já se encontrava totalmente tomado quando cheguei. O prefeito que presidia a reunião chamou-me para tomar assento ao seu lado na mesa e começamos por ouvir os relatórios das realizações de cada secretaria no ano que passara. Os secretários iam relatando os seus feitos e recebendo os aplausos da assistência. Até que chegou a vez da secretária de assistência social – e esse o relato que até hoje me chama a atenção –, que comunicou o grande feito de uma gestão no ano anterior: graças ao esforço dela e da sua equipe, haviam mais que dobrado, praticamente, triplicado, o número de beneficiários do programa “Bolsa-Família”, no município. Quando terminou a explanação, de longe, foi a mais aplaudida, quase um minuto de aplausos vibrantes. Com meus botões, refletia: estariam aplaudindo o fato de tanta gente precisar de um auxílio social para sobreviver? Não mereceriam mais aplausos se tivesse desenvolvido programas de geração de renda que retirassem as pessoas da humilhante fila da miséria? Passados tantos anos, principalmente agora, aquele momento, com toda sua vivacidade, ainda permanece vivo na minha memória. Não tem como fazermos uma cruel analogia com a catarse daquele momento com o que assistimos diariamente, achamos normal e até aplaudimos. As emissoras de rádio e televisão, redes sociais e a mídia em geral, sobretudo nos horários nobres, divulgam, como propaganda oficial, que o governo estadual determinou que nos restaurantes populares o prato da refeição seja vendido a um real; divulgam, também, a distribuição de milhares de cestas básicas às famílias em situação de miséria e vulnerabilidade. Quando vejo a pujante propaganda oficial falando no número de cestas básicas distribuídas ou o prato de comida a um real, a primeira coisa que me ocorre é a lembrança da secretária que dobrou o número de pessoas inscritas no “Bolsa-Família”. Fracassado no propósito de retirar as famílias da miséria – que aumentou em relação aos governos anteriores –, governo gasta uma fortuna em propaganda da miséria, exaltando o prato de comida a um real e a distribuição de milhares de cestas básicas. E não pensem que eu me oponho a esse tipo de ação governamental de baratear o preço da comida no restaurante popular e muito menos a distribuição de milhares de cestas básicas, apenas constato, com pesar, com muito pesar, que o governo estadual fracassou em diminuir a desigualdade ou a pobreza no estado – ao invés disso a aumentou. Segundo o IBGE mais de 74% (setenta e quatro por cento) da população maranhense sobrevive com menos de um salário mínimo nacional. Pelos dados do mesmo instituto estamos falando de um número superior a 5 milhões de cidadãos vivendo nesta situação de indigência. Se já é difícil viver ganhando mais de um salário mínimo cujo poder de compra é insuficiente para comprar duas cestas básicas, imaginem a vida de setenta e quatro por cento da população vivendo com menos de um salário mínimo por mês. Um agravante é que os dados terríveis sobre o Maranhão são anteriores à pandemia. Ainda saindo da situação pandêmica, é visível que a pobreza no país e, principalmente, no estado aumentou mais ainda. A miséria é tamanha que até o grupo Sarney, que dominou o estado por quase meio século, e são “doutores” no assunto se dizem incomodados com os números do atual governo e o fustiga por isso. Assim, parece fazer sentido – ao menos para eles –, que tal qual a secretária de assistência social de quem falei no início, festejem a distribuição de cestas ou barateamento do prato feito no restaurante popular. Muito embora sejam os números da miséria o mais nefasto legado do atual governo, temos diversos outros motivos para atestar a sua inapetência na gestão pública. Vejamos as obras – ou a ausência delas. Temos dificuldades em encontrar obras de vultos do atual governo. Não temos notícia de nenhuma obra estruturante para o desenvolvimento do estado. Com muito boa vontade – muito boa vontade, mesmo –, poderíamos citar a ponte sobre o Rio Pericumã, ligando os municípios de Bequimão e Central do Maranhão, que vai diminuir a distância em quase cem quilômetros para diversos municípios da Baixada. Essa obra, entretanto, se arrasta desde 2015, é até capaz do atual governador não inaugurá-la, e é marcada por polêmicas, a principal delas, o fato do consórcio em conluio com o governo, tentarem por todas as formas esquivar de pagar os tributos aos dois municípios ou tentarem mascarar tais pagamentos, motivando inúmeras ações de execuções fiscais. Não duvido se, ao término da obra, deixarem os municípios sem os pagamentos devidos. Tudo isso por culpa do governo, que desafiando a legislação, não fez os descontos dos tributos diretamente na fonte. Lembro que quando candidato o atual governador prometeu fazer da MA 006, a rodovia de integração do Maranhão. Essa estrada tem mais de 2 mil quilômetros, vai de Apicum-Açu, no extremo norte a Alto Parnaíba, no extremo sul do estado. Uma promessa vã. Já findando o sétimo ano de governo, não temos notícia de um quilômetro feito visando dotar a tal MA dos requisitos para integrar o estado. Parece-me que a única coisa útil que fizeram foi permitir a federalização de uma parte da pista na região sul. Outra obra de vulto, por assim dizer, mas desta vez na saúde é o urgente e necessário Hospital da Ilha. Da obra, financiada com recursos dos bancos de fomento, as noticias que chegam – e que precisam ser checadas pelas autoridades de controle –, é que o físico não “casa” com o financeiro nem a pau, noutras palavras o que já enterraram na