Candidato é acusado de estelionato racial nas eleições da OAB Maranhão
O advogado Diego Sá divulgou em suas redes sociais que pretende ser “primeiro preto a assumir a presidência da OAB-MA”. Ao ser confrontada com os fatos, a declaração pode ser caracterizada como uma tentativa do líder da chapa 10 cometer uma prática até então inédita no país: o estelionato racial em eleições. Diego Sá tenta transformar a cor de sua pele em peça publicitária. Acontece que a realidade aponta que a situação pode não se tratar de orgulho negro, mas de mero oportunismo e estelionato eleitoral. Se nas redes sociais, e mais especificamente no período eleitoral, o jovem advogado proclama sua negritude, o mesmo não se poder ver em documento de autodeclaração na própria OAB. No documento ele se declara “pardo”, o que tem levantado críticas de uma suposta “afro-conveniência” por parte de Sá. Além do mais, o advogado também demonstra desconhecer a história da instituição da qual pretende presidir. Brigido Lages, que atualmente é juiz de direito, já exerceu a presidência da OAB no Maranhão. Brigido é negro e apenas um exemplo da fragilidade do marketing eleitoral de Diego Sá. Apesar de negar sua ligação com o grupo de extrema esquerda que aparelhou a OAB por anos, o uso de pautas como ideologia de gênero, racialização e linguagem neutra evidenciam que Diego Sá pretende, caso eleito, retomar a entidade aos tempos em que funcionava apenas como uma franja política local.
Maranhenses já passavam fome antes da pandemia
O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) deve estragar os planos do governador Flávio Dino em culpar o presidente Jair Bolsonaro e/ou a pandemia por seu fracasso à frente do governo do Maranhão. Dados do IBGE mostram que em 2018, ano da reeleição de Flávio Dino, 62,2% dos lares maranhenses apresentavam situação de insegurança alimentar. Os dados foram resgatados pelo jornal “Hora 1”, da Rede Globo, ontem (1). A pesquisa levou em conta apenas moradores em domicílios permanentes, sendo excluídas do levantamento pessoas em situação de rua. Dessa forma, a realidade deve ser ainda mais dura do que os números mostrados pelo IBGE. Segundo o estudo, cerca de 1,3 milhões de lares maranhenses passam por esse tipo de situação. Destes, 31% passam fome cotidianamente. O percentual no Maranhão após quatro anos de Flávio Dino é maior da média do Nordeste, que ultrapassa 20%. Outros 69% dos lares maranhenses possuem dificuldade no acesso à alimentação e não fazem as devidas refeições para uma vida saudável. O período de realização da POF 2017-2018 teve início no dia 11 de julho de 2017 e término no dia 9 de julho de 2018.