PIB do Brasil cresce e volta ao patamar pré-pandemia
Dados anunciados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta terça-feira (1º) constatam que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,2% no 1º trimestre deste ano e voltou ao patamar pré-pandemia. Os números divulgados dizem respeito à comparação com os três meses anteriores. Com o resultado do primeiro trimestre vindo acima do esperado pelo governo federal, o PIB retornou ao patamar do quarto trimestre de 2019, quando ainda não havia a pandemia do novo coronavírus no Brasil. A expectativa era de crescimento de 0,7% na comparação com o 4º trimestre, e de 0,5% em relação ao 1º trimestre de 2020, segundo as projeções de consultorias e analistas financeiros. “Mesmo com a segunda onda da pandemia de Covid-19, o PIB cresceu no primeiro trimestre, já que, diferente do ano passado, não houve tantas restrições que impediram o funcionamento das atividades econômicas no país”, informou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE. A soma de todos os serviços e bens produzidos no Brasil totalizou R$ 2,048 trilhões. Referente ao 1º trimestre de 2020, o PIB teve alta de 1%, o primeiro crescimento depois de uma sequência de quatro quedas.
Médicos saem em defesa de Nise e emitem nota de repúdio
O grupo Médicos pela Vida saiu em defesa da oncologista Nise Yamaguchi e emitiram nota de repúdio à CPI da Covid-19 divulgado na noite nesta terça-feira (1º). A médica participou de sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia como convidada, mas, não apenas foi interrompida várias vezes, como também foi humilhada pelos parlamentares. Muitos senadores da oposição do presidente da República, Jair Bolsonaro, agiram de forma agressiva durante a interação da oncologista convidada. “Nota de repúdio à CPI da Pandemia Médicos Pela Vida repudiam veementemente a postura de vários Senadores no depoimento prestado pela Dra. Nise Yamaguchi à CPI da Pandemia, no Senado Federal. Apesar da dedicação, da disposição em contribuir com a comissão e enriquecer o debate neste período de busca por soluções e o combate à Covid-19, têm demonstrado, no mínimo, total falta de respeito à Dra. Nise Yamaguchi, à sua trajetória de 40 anos dedicados à saúde e à ciência, em defesa da vida. Uma atuação reconhecida mundialmente e que foi desconsiderada pela CPI. A Dra. Nise Yamaguchi tem sido boicotada o tempo todo na sessão, através de interrupções constantes nas suas respostas, sendo impedida, desta maneira, de pontuar objetivamente as perguntas, explicar detalhadamente as ações e os tratamentos contra a Covid-19. Uma ação aparentemente orquestrada por alguns Senadores, sem precedentes. Maneira bem diferente daquela direcionada a determinados depoentes, tratados como “damas”. Aliás, não é a primeira vez que uma “Mulher Médica” é tratada de forma imprópria nesta CPI. Uma conduta seletivamente negativa, mirando não o bem do país, mas um resultado previamente programado. Mais uma vez, Senadores, totalmente despreparados e com objetivos eminentemente partidários e eleitoreiros, perdem uma grande oportunidade de produzir ao Brasil e aos brasileiros, perspectivas efetivas de políticas públicas para a reversão do quadro da Pandemia no País. A atitude de membros da CPI da Pandemia extrapolou todos os limites, desonra o Poder Legislativo e afronta a classe médica, que tem se dedicado exaustivamente para a reversão do quadro caótico que estamos vivendo no Brasil. Profissionais que se arriscam, estão na linha de frente, que se expõem na luta pelo bem-estar da população e não aceitam posturas inaceitáveis de políticos eleitos para representar e defender o povo brasileiro. A Dra. Nise participa da CPI como convidada, mas foi tratada como testemunha. E está sendo atacada, ao invés de aproveitada, desconsiderando-se a sua brilhante carreira, as contribuições ao país e à ciência, independentemente de qual governo estivesse à frente como ela mesmo relatou. Isso mostra o risco da politização da medicina, que precisa manter os debates das questões médicas em ambiente técnico e jamais suprimir um lado, mesmo que esse contrarie interesses políticos.“
O problema é a falta de coerência, meu caro Carlos Lula
O presidente do CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, assinou uma carta enviada ao presidente do Fórum dos Governadores, Wellington Dias, do Piauí, destacando os riscos da realização da Copa América no Brasil. Carlos Lula disse que o evento, que não terá a presença de público nos estádios, pode ajudar a disseminar rapidamente o vírus da Covid-19. “As variantes da Covid-19 podem ser disseminadas rapidamente, eventos de aglomeração demonstraram capacidade de adoecer grande número de pessoas após a ocorrência, é difícil de implementar medidas de proteção nessas situações e as pessoas, mesmo que vacinadas, podem se contaminar ou disseminar o vírus”, diz um trecho da carta. O posicionamento de Carlos Lula seria absolutamente normal, mas digo seria pelo fato de que, infelizmente, o debate parece ser político partidário e não técnico/científico, isso sem falar na falta de coerência do secretário de Saúde do Maranhão e presidente do CONASS. O Carlos Lula que critica a realização da Copa América no Brasil, mesmo sem a presença da torcida nos estádios, é exatamente o mesmo gestor que defendeu no Maranhão, no mês de maio, a realização da final do Campeonato Maranhense com a presença de público no Estádio do Castelão, local da decisão. Carlos Lula participou de uma reunião, no dia 11 de maio, que decidiu que a decisão do Campeonato Maranhense entre Moto e Sampaio, seria o primeiro evento teste com público no Maranhão (reveja). Ainda bem que, após as críticas, prevaleceu o bom senso e o tal evento teste acabou sendo cancelado. Como explicar que quem defendeu a presença de público no Estádio do Castelão, na final do Campeonato Maranhense, agora, menos de um mês depois, seja contra a realização de um evento sem a presença do público nos estádios??? A mudança seria apenas pelo fato do presidente da República, Jair Bolsonaro, ter dado o aval para o evento??? Como infelizmente tem sido constatado, foi justamente no Brasil que a Covid-19 conheceu, e parece que gostou, da politicagem.
Em pleno Brasileirão STF quer barrar Copa América
Após ação do Partido dos Trabalhadores (PT) alegando que a realização da Copa América no Brasil seria uma medida “irresponsável e inconstitucional”, Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), exigiu informações de Jair Bolsonaro, presidente da República, sobre execução do evento. O PT entrou com ação solicitando ao STF o impedimento do governo Federal na assinatura de contratos com a Conmebol ou com a CBF para garantir a realização da competição. No texto proferido nesta terça-feira (1º) em resposta à ação da sigla de esquerda, o ministro Lewandowski ressaltou a “urgência do caso” devido à crise sanitária provocada pela Covid-19. A argumentação por parte de pessoas ligadas ao governo Federal, especialmente Luiz Eduardo Ramos, ministro da Casa Civil, é que seria incoerente o Brasil não sediar os jogos visto que o país já permite torneios como campeonato brasileiro, estaduais, Libertadores e Sul Americana. Durante solenidade no Ministério da Saúde, na tarde desta terça, Bolsonaro afirmou que governadores do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Rio de Janeiro aceitaram receber os jogos. A Copa América 2021 está programada para ocorrer entre os dias 13 de junho a 9 de julho. O Brasil conquistou seu novo título em 2019, enquanto que o maior campeão do torneio é o Uruguai com 15 títulos.
Flávio Dino toma vacina contra a Covid-19 no Palácio dos Leões
O governador do Estado do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), recebeu sua primeira dose de vacina contra o novo coronavírus ontem (31). Dino foi imunizado devido aos seus 53 anos, pois, de acordo com calendário da Prefeitura de São Luís, pessoas com 54 e 53 anos deveriam ser atendidos pelo Mutirão da Vacina nesta segunda feira. A divulgação ocorreu por meio das redes sociais de Flávio Dino, onde o governador agradeceu a Ciência e ao SUS.